A Copa do Mundo de 2026, ainda sem sede definida, deve contar com seleções de 48 países. A decisão de ampliar o principal torneio do futebol deve ser aprovada pelo conselho da Fifa nesta terça-feira, em Zurique (Suíça), um dia depois da cerimônia de premiação dos melhores de 2016. O português Cristiano Ronaldo é o favorito para levar – pela quarta vez – o troféu de melhor jogador do mundo. O atacante concorre com o argentino Lionel Messi e o francês Antoine Griezmann.
O inchaço da Copa foi uma das bandeiras de campanha do italiano Gianni Infantino, presidente da Fifa desde fevereiro de 2016. Tem o apoio da ampla maioria dos integrantes do conselho da entidade e das associações nacionais de futebol e é por isso que a sua aprovação é tida como certa nos bastidores e até por quem se opõe a ela, caso da federação inglesa.
A associação alemã, atual campeã do mundo, também é contra a ampliação da competição. O novo formato vai ampliar o número de vagas de todos os continentes e deve abrir espaço para seleções mais fracas que hoje não conseguem se classificar, o que supostamente vai democratizar a competição em detrimento do nível técnico, que vai ser rebaixado. Associações nacionais da África, da Ásia, da África e da América Central são as que mais apoiam o aumento do Mundial.
Uma das propostas em discussão prevê que as 48 seleções serão divididas em 16 grupos de três. Os dois primeiros times de cada chave avançariam para a fase eliminatória, que teria sequência até a definição da campeã do mundo. Os finalistas disputariam assim sete jogos até a decisão, mantendo o número de partidas necessárias no atual formato.
Desde a Copa da França, em 1998, o torneio é disputado por 32 seleções, divididos em oito grupos de quatro. Os dois primeiros de cada chave avançam para as oitavas de final – e daí segue o mata-mata até a decisão.
(Da Redação, com agências internacionais)