A brasileira Amanda Nunes, campeã peso-galo feminino do UFC, ficou em situação desconfortável depois de ter sido cortada do UFC 213, na madrugada deste domingo, em Las Vegas. Ela alegou sofrer de sinusite e não ter tido condições de enfrentar Valentina Shevchenko na luta principal do evento. O presidente Dana White, no entanto, afirmou que o problema foi “mental” e não “físico”.
“Ela não disse que estava absolutamente recusando a luta. Disse que não estava se sentindo bem. Acho que foi 90% mental e 10% físico”, afirmou White na entrevista coletiva após o evento. “Ela foi ao hospital e estava clinicamente liberada, estava bem fisicamente, mas não se sentiu bem.”
Dana White confirmou que Amanda Nunes não recebeu a bolsa pelo evento, enquanto a adversária Shevchenko ficou com 70.000 dólares (230.000 dólares). Ele também adiantou que a luta será remarcada, provavelmente no UFC 215, em 9 de setembro, em Edmonton, no Canadá. Mas não será mais o evento principal.
Resposta – Nesta tarde, Amanda usou suas redes sociais para dar sua versão do ocorrido. “Todos querem ouvir meu lado, então lá vai… Tenho sinusite crônica, lutei com isso antes, mas dessa vez não funcionou. Durante o corte de peso eu não conseguia respirar e me senti sem equilíbrio por causa da pressão nas minhas vias respiratórias. Não estava me sentindo bem o suficiente para arriscar levar um soco na cabeça com tanta pressão”, afirmou, em um dos trechos da postagem no Instagram.
“Fui levada ao hospital depois da pesagem e eles apenas examinaram meu sangue e hidratação, por isso me liberaram baseados nisso.” Ela disse ter tomado antibióticos após procurar um especialista e lamentou o ocorrido. “Peço desculpas a todos os meus fãs (…) A luta será remarcada, ainda quero esta luta e esta oponente.”
A lutadora baiana de 28 anos já venceu Schevchenko, do Quirguistão, em 2015. Depois, conquistou o cinturão ao bater Miesha Tate e defendeu o título com um nocaute arrasador sobre a a estrela Ronda Rousey.