Depois de salvar o Santos, Neymar volta a ser opção na Seleção? E qual seria o papel na Copa?
Programa Bola Quadrada analisa os últimos momentos do Brasileirão, a reação santista e o impacto físico e técnico do atacante após jogar “sem joelho”
O Bola Quadrada, programa de análise esportiva de VEJA apresentado por Fernanda Arantes, destacou na edição mais recente ao desfecho da luta contra o rebaixamento e ao papel de Neymar na permanência do Santos na Série A do Brasileirão. Ao lado dos editores Amauri Segalla e Fábio Altman, a apresentadora revisitou o ano do clube e do atacante, que foi decisivo na reta final do campeonato.
A discussão começou a partir das vitórias do Vitória e do Santos, ambas por 1 a 0 e 3 a 0, respectivamente. No caso santista, Neymar voltou a ser o foco, após nova atuação de destaque contra o Cruzeiro. Fernanda destacou que ele cumpriu papel central na reação da equipe, mesmo jogando “sem joelho”, como se disse no estúdio.
O ano de Neymar no Santos foi ruim ou suficiente?
Segalla contestou a percepção de que o atacante teria vivido uma temporada trágica. Ele lembrou que Neymar marcou oito gols no Brasileirão — mais do que outros jogadores de renome citados no programa — e destacou que o atacante “chamou a responsabilidade” para tirar o Santos da zona de risco.
O comentarista comparou ainda o caso ao de Lucas, do São Paulo, que ficou ausente por dores no joelho, enquanto Neymar, apesar das limitações, atuou com frequência e assumiu o protagonismo. O atacante chegou a se emocionar publicamente, relatando desgaste mental e físico.
Altman reconheceu o bom final de campeonato do jogador, mas ponderou que parte desse desempenho ocorreu contra adversários já rebaixados. Ainda assim, concordou que Neymar “matou no peito” e resolveu a situação do Santos.
A volta ao Brasil redefine o tamanho de Neymar?
Segalla levantou a hipótese de que a nova fase de Neymar poderia recolocá-lo em patamar mais modesto no cenário internacional, o que se refletiria também nos objetivos esportivos do Santos — como a ida à Copa Sul-Americana, citada no programa. Para ele, ainda é cedo para uma conclusão definitiva.
Os comentaristas ressaltaram que Neymar disputou partidas administrando dores, o que o levou a anunciar a necessidade de cirurgia. Segalla afirmou considerar “bonita” a decisão do atacante de priorizar a recuperação, após se sacrificar para evitar o rebaixamento santista.
E a Seleção Brasileira? Neymar volta a ser opção?
O programa discutiu ainda a possibilidade de convocação do jogador após o procedimento médico. Segundo Segalla, mesmo com capacidade técnica acima da média, a questão física se tornou determinante — inclusive porque, como ele citou, “até mesmo o Ancelotti” já havia dito que seria necessário estar em boas condições para ser chamado.
Altman observou que Neymar, ao racionalizar o ritmo de jogo, adotou postura semelhante à de grandes astros veteranos: correr quando necessário, acelerar em momentos decisivos e simplificar jogadas por meio de visão e precisão nos passes.
Qual poderia ser o papel de Neymar na Copa?
Em meio ao debate, Altman sugeriu que o atacante fosse testado como centroavante, função que a Seleção ainda não definiu de maneira clara. Segalla considerou a hipótese interessante em outro contexto, mas lembrou que a equipe dispõe hoje de uma geração jovem de atacantes, o que dificultaria encaixar Neymar como referência na área.
A discussão encerrou com ponderações sobre intensidade, idade e histórico de lesões — fatores que, na visão de ambos, impõem dúvida sobre sua utilização ao longo de um torneio de sete ou oito jogos.
VEJA+IA: Este texto resume um trecho do programa audiovisual Bola Quadrada (confira o vídeo acima). Conteúdo produzido com auxílio de inteligência artificial e supervisão humana.
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