Esporte brasileiro já registra o primeiro caso de doping de 2022
Em um exame surpresa, feito fora de competição, a Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem emitiu a primeira suspensão do ano
O carioca Lucas Verthein, responsável por chegar à semifinal do single skiff, igualando o melhor resultado do Brasil no remo na história dos Jogos Olímpicos, em Tóquio 2020, testou positivo para o anabolizante oxandrolona e recebeu suspensão da Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD). É o primeiro caso de doping do esporte brasileiro em 2022.
O resultado positivo foi obtido em um exame surpresa, feito fora de competições, colhido no dia 13 de janeiro. A suspensão da Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem é provisória.
Nos Jogos Olímpicos de 2020, o atleta do Botafogo foi o único representante brasileiro da modalidade, que já foi um dos esportes mais populares do país nas primeiras décadas do século XX. Terminou a competição na sexta colocação da final B, equivalente à 12ª colocação geral no single skiff. Com isso, repetiu o feito de Paulo Cesar Dvorakowski nos Jogos Olímpicos de Moscou em 1980.
Antes de Tóquio, o Verthein conquistou a medalha de bronze no Campeonato Mundial de Remo Junior, disputado na Holanda, em 2016, e levou a medalha de bronze no skiff duplo ao lado de Uncas Batista durante os Jogos Pan-Americanos de 2019, em Lima, no Peru.
Além do grande desempenho na primeira Olimpíada que disputou na carreira, Verthein ficou conhecido ainda pela história de superação. Durante os treinos preparatórios, dividia o tempo entre entregas de bicicleta, o trabalho em uma loja de informática e a faculdade de administração de empresas.