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EUA batem Irã e encaram Holanda nas oitavas da Copa

Em duelo tenso no Al Thumama, gol do astro americano Pulisic selou a classificação

Por Luiz Felipe Castro Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 29 nov 2022, 18h19 - Publicado em 29 nov 2022, 18h04
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  • DOHA – Em um jogo bastante aguardado, por diversos motivos, os Estados Unidos bateram o Irã por 1 a 0 nesta terça-feira, 29, no Estádio Al Thumama, e avançaram às oitavas de final da Copa do Mundo, no segundo lugar do Grupo B. Na próxima fase, o adversário dos EUA será a Holanda, que avançou em primeiro na chave A.

    O duelo era cercado de contornos geopolíticos, em razões dos velhos conflitos armados entre os países (apesar da trégua que já dura uma década). A lembrança da Copa de 1998, quando o Irã bateu os EUA no chamado “Jogo da Paz”, em que atletas trocaram flores e entraram abraçados, ainda estava fresca. Em Doha, os americanos não podiam voltar a decepcionar ou voltariam para casa.

    Com o triunfo, os EUA chegaram a cinco pontos, dois a mais que o Irã e dois a menos que a Inglaterra, que bateu o País de Gales por 3 a 0 e terminou na liderança. Nas oitavas, eles cruzarão com os classificados do Grupo

    Do lado de fora do Al Thumama, o clima era de perfeita harmonia, com diversos cataris exibindo bandeiras dos dois países e entrando abraçados. Era possível ver, no entanto, diversos seguranças armados na passarela superior do estádio.

    Quando a bola rolou, os americanos foram mais incisivos e chegaram a triunfo em jogada de suas maiores estrelas. Weston McKennie, da Juventus, lançou Sergiño Dest, do Milan, que passou para Christian Pulisic completar para as redes, aos 38 da primeira etapa.

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    O Irã, que precisava apenas de um empate para avançar, pressionou na segunda etapa. Aos 20, Noorollahi toca para o meio da área e Ghoddos chutou colocado, raspando a trave. Já aos 49, Rezaeian bateu falta e Pouraliganji cabeceou rente à trave. No lance final, o time asiático pediu pênalti em bola alçada para seu craque, Taremi, mas o árbitro e o VAR não assinalaram nada.

    No fim, em uma bonita cena, atletas americanos foram consolar os adversários que choravam no gramado.

    Ausente em 2018, os EUA caíram nas oitavas em 2014 e 2010. Agora, tentarão ao menos igualar a campanha de 2002, quando chegaram às quartas (foram eliminados pela Alemanha). A melhor campanha americana em Mundiais foi na edição inaugural de 1930 (terceiro lugar). O duelo entre EUA e Holanda pelas oitavas acontece no dia 3 de dezembro, às 12h.

     

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