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Na lanterna, Alemanha quer evitar novo vexame, mas não depende só de si

Tetracampeões têm duelo decisivo contra a Costa Rica nesta quinta, às 16h, visando vaga nas oitavas. Jogo terá 1ª arbitragem feminina da história

Por Luiz Felipe Castro Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 1 dez 2022, 08h40 - Publicado em 1 dez 2022, 05h08
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  • Thomas Müller: atacante não tem brilhado em sua quarta Copa do Mundo
    Thomas Müller: atacante não tem brilhado em sua quarta Copa do Mundo (- Peter Byrne/Getty Images)

    DOHA – Alemanha entra em campo nesta quinta-feira, 1º de dezembro, contra a Costa Rica no estádio Al Bayt, às 16h (de Brasília), pela terceira rodada do grupo E da Copa do Mundo, sob enorme pressão. A equipe alemã precisa obrigatoriamente vencer, algo que ainda não aconteceu nesta edição, para seguir sonhando com chance de classificação às oitavas de final.

    A seleção tetracampeã mundial faz campanha ruim nesta Copa. Perdeu para o Japão por 2 a 1 pela primeira rodada e foi atrás de um sofrido empate, nos minutos finais, contra a Espanha, na última segunda-feira. Com um ponto somado, a equipe de Hansi Flick está na lanterna da chave e não depende só de si para avançar na competição.

    Alguns cenários são possíveis: a Alemanha se classifica se vencer a Costa Rica e a Espanha vencer o seu jogo diante do Japão. Em caso de empate espanhol, os alemães precisam necessariamente vencer os costa-riquenhos por dois gols ou mais de diferença. Mas, se perder ou mesmo empatar, se despede da Copa do Mundo.

    A Costa Rica, por sua vez, avança em caso de triunfo. Se empatar, precisa de uma vitória da Espanha sobre o Japão. Se perder, está fora. Há oito anos, no Mundial do Brasil, a equipe centro-americana fez sua melhor campanha em Copas, ao eliminar Itália e Inglaterra na primeira fase e chegar às quartas de final.

    Faça as contas: o que cada time precisa para para avançar as oitavas

    “O mais importante é que ainda estamos vivos”, comemorou o capitão Manuel Neuer, depois do empate com a Espanha. Caso seja eliminada na fase de grupos nesta edição, se somará à de 2018 como mais um vexame após o título na Copa do Mundo de 2014. Há duas edições, os alemães bateram Argentina na decisão, no Maracanã e conquistaram o título, cujo jogo mais memorável da campanha foi foi a goleada sobre o Brasil, por 7 a 1, na semifinal. 

    No entanto, de lá para cá, a Alemanha acumula campanhas ruins na Nations League e sobretudo na Copa do Mundo. Em 2018, a campanha na Copa chegou ao fim já na primeira fase, após derrota para o México, por 1 a 0, vitória milagrosa com gol no último minuto de Toni Kroos sobre a Suécia, por 2 a 1, e um revés na terceira rodada, para a Coreia do Sul, por 2 a 0.

    O técnico Hansi Flick tentou manter o otimismo, mas admitiu sua decepção. “Estamos nessa situação por culpa nossa, por não termos jogado bem. Agora, nos resta responder. É nossa responsabilidade dar 100%”, disse em entrevista coletiva nesta quarta-feira, 30. O ex-treinador do Bayern de Munique disse não temer demissão. “Não sinto pressão. Estou convencido de que estamos indo na direção certa.”

    Na lanterna, Alemanha quer evitar novo vexame, mas não depende só de si
    O goleiro Neuer não quer passar por novo fiasco em sua quarta Copa – (Getty Images/AFP)

    Apoio à arbitragem feminina

    Qualquer que seja o resultado, o duelo já entrará para a história como o primeiro com arbitragem de uma mulher, a francesa Stéphanie Frappart, que ainda terá a brasileira Neuza Back como assistente. “Eu confio 100% nela. Acho que ela merece estar aqui, espero que ela esteja ansiosa tanto quanto nós estamos para esse jogo. Acho que ela irá muito bem”, disse Flick.

    Luís Fernando Suárez, o técnico da Costa Rica, seguiu a mesma linha. “Eu gosto, é uma situação boa para o futebol, ainda mais por se tratar de um esporte tão sexista. É mais um passo positivo, significa que o futebol está se abrindo para todos.” Recentemente, Neuza Back falou a VEJA sobre seu feito histórico. 

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