Neymar desabafa: “todo mundo só lembra do 7 a 1”
Aproveitando o resto de suas férias no Brasil, o jogador de 25 anos se reapresentará ao Barcelona na próxima quarta-feira
O dia 8 de julho ficou eternizado na memória do futebol brasileiro pelo vexame diante da Alemanha, nas semifinais da Copa do Mundo de 2014: derrota por 7 a 1, em pleno Mineirão. Exatos três anos depois do fatídico dia, Neymar, ausente naquele revés, desabafou.
“Isso já passou. Não tem como apagar, ficou na história. Não podemos ficar remoendo”, afirmou o camisa 10 da seleção brasileira, neste sábado, após disputar uma ‘pelada’ contra o quinteto da Romênia, campeã do “Neymar Jr’s Five”, torneio promovido pelo atleta e que se inspira no futebol de rua, em Praia Grande (SP).
Na ocasião, Neymar desfalcou o Brasil por ter sofrido uma lesão grave na coluna, durante a vitória por 2 a 1 sobre a Colômbia, nas quartas de final. O atacante também esteve ausente na derrota por 3 a 0 para a Holanda, na disputa pelo terceiro lugar. Os germânicos acabaram com o título depois de vencerem a Argentina, por 1 a 0, na prorrogação, no Maracanã.
“O ruim do brasileiro é que ele fica lembrando toda hora disso. Todo mundo só lembra do 7 a 1, ninguém fala do título que conquistamos”, esbravejou, referindo-se ao troféu da Copa das Confederações de 2013. “Acho bom falar das coisas boas e deixar as ruins para trás”, completou.
Aproveitando o resto de suas férias no Brasil, o jogador de 25 anos se reapresentará ao Barcelona na próxima quarta-feira para dar início à pré-temporada 2017/2018, a qual lhe reserva a Copa do Mundo pela Seleção, além dos compromissos com clube catalão.
“Espero que seja uma temporada de muita felicidade. Estou me preparando para ela, porque vai ser uma das mais importantes na minha vida. Estou muito empolgado para começar a treinar logo e voltar para o Barcelona”, encerrou o atacante.
Na temporada 2016/2017, Neymar marcou 20 gols em um total de 45 jogos pelo Barcelona. No Campeonato Espanhol, anotou 13 tentos, passando longe da artilharia, que foi do companheiro Lionel Messi, com 37, e terminou em terceiro lugar no quesito assistências, com 11 passes decisivos.
(Com Gazeta Press)