NFL: após lesão, Ryan Shazier é operado e preocupa

O jogador precisou passar por uma cirurgia nesta quarta-feira e os médicos já avaliam a possibilidade dele não voltar mais a jogar

Por Estadão Conteúdo 7 dez 2017, 20h55

Ryan Shazier, do Pittsburgh Steelers, é retirado do campo após contusão, em partida da NFL contra o Cincinnati Bengals (John Grieshop/Getty Images)

Três dias após a grave lesão sofrida por Ryan Shazier, o Pittsburgh Steelers finalmente deu novas informações sobre o estado de saúde de seu jogador nesta quinta-feira. Em comunicado, a franquia da NFL – a liga profissional de futebol americano – anunciou que o atleta foi submetido a uma cirurgia na última quarta à noite.

“Na noite passada, neurocirurgiões do Centro Médico da Universidade de Pittsburgh e os médicos do Pittsburgh Steelers, David Okonkwo e Joseph Maroon, realizaram uma cirurgia de estabilização espinhal em Ryan Shazier para corrigir sua lesão espinhal”, limitou-se a informar a franquia.

Shazier, de 25 anos, sofreu a grave lesão durante a vitória por 23 a 20 sobre o Cincinnati Bengals, na noite desta segunda-feira, em Ohio. A contusão aconteceu quando ele tentou dar um “tackle” em Josh Malone, no primeiro quarto. O que deixou jogadores, torcedores e jornalistas impressionados foi que, assim que caiu no chão, o jogador rolou de lado e ficou imóvel, alegando ter perdido a sensibilidade nas pernas.

Reveja como foi a lesão de Ryan Shazier:

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— MeanMug Sports😤 (@MeanMugSports) December 5, 2017

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Ao longo dos últimos dias, o Steelers não especificou a gravidade da lesão, o que aumentou a apreensão sobre o problema. E de acordo com o médico Anthony Alessi, que presta serviços para a associação de jogadores da NFL, o procedimento realizado na quarta-feira não é um bom sinal.

“Isso não é bom. Nós não vamos vê-lo em campo pelo resto da temporada. Ele pode não jogar futebol americano novamente”, declarou em entrevista à jornalista Michele Steele, da ESPN dos Estados Unidos. “Os ossos ao redor da medula espinhal estão deslocados. Esta é uma lesão mais grave, uma situação mais grave em nossas mãos do que esperávamos.”