A investigação do Departamento Estadual de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP) apontou que Marcello Ventola, de 36 anos, foi o mandante do assassinato de Moacir Bianchi, fundador da Mancha Verde (hoje chamada de Mancha Alviverde), a principal organizada do Palmeiras. Segundo reportagem da TV Bandeirantes, o suspeito de envolvimento no crime do último dia 2 de março, é o quinto na hierarquia do poder da facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital).
Bianchi foi assassinado com 22 tiros em emboscada no bairro do Ipiranga, na zona sul da capital paulista. Horas antes do crime, o palmeirense esteve na sede da organizada, nos arredores do Allianz Parque, onde tentou mediar um conflito interno entre a diretoria de uniformizada e dissidentes da filial Zona Sul. A polícia chegou a ir ao local após receber um telefonema anônimo.
Ventola teve a prisão temporária decretada pela Justiça na última semana e está foragido. Há suspeitas de que ele esteja fora do país. O suspeito, segundo reportagem da Band, tem envolvimento em crimes como assalto a bancos e a construção de túneis para roubar o dinheiro de agências. A polícia acredita que pelo menos quatro pessoas participaram da execução. Além de Ventola, outro suspeito também teve a prisão temporária decretada.
De acordo com a emissora, o possível mandante do crime tem vínculo com a diretoria da uniformizada. Membros da cúpula da torcida, atualmente chamada de Mancha Alviverde, prestaram depoimentos nas últimas semanas na sede do DHPP, como o presidente da agremiação, Anderson Nigro, o Nando.
(com Estadão Conteúdo)