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Tênis: US Open testará novas regras

Cronômetro para saque, intervalos e tempo no vestiário, além de abertura para instruções dos técnicos serão experimentadas no torneio classificatório

Por Da redação
Atualizado em 4 jun 2024, 19h44 - Publicado em 7 jul 2017, 16h39

A próxima edição do US Open contará com alguns testes para possíveis mudanças nas regras da competição. A organização do Grand Slam americano pretende experimentar o uso de cronômetro para o saque, aquecimento e intervalos durante as partidas do torneio classificatório para a chave principal do campeonato, que começa em 28 de agosto.

“Estamos interessados em tornar as disputas mais atrativas para os fãs. Os esportes precisam mudar”, disse Stacey Allaster, diretora da Associação de Tênis dos Estados Unidos (USTA, em inglês), em entrevista à ESPN americana. “Vamos juntar os resultados e dados e então tomar alguma decisão para a edição de 2018. Nossa meta é entregar bem nosso produto e melhorar o fluxo da competição enquanto os fãs assistem.”

O relógio para o saque permitirá assim um espaço de 25 segundos exatos entre os pontos. Nos Grand Slams, o tempo é reduzido para 20 segundos. Entretanto, o público não tem acesso a esta marcação, uma vez que o juiz de cadeira é quem determina o espaço de tempo necessário e não existem cronômetros visíveis aos torcedores em quadra.

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O controle de tempo para o aquecimento dos tenistas é uma resolução que pretende auxiliar os fãs que assistem as partidas pela televisão. Como não há limite de tempo, um telespectador pode esperar por muito tempo sem saber exatamente em que horário o jogo começará para valer.

“Sabemos que ao ligar a televisão às 16h em um domingo teremos o início de uma partida da NFL (nos Estados Unidos). A ESPN tem nos cobrado quanto a uma consistência sobre o horário exato da ‘primeira bola’ do tênis”, explicou. O limite estudado, a princípio, será de sete a oito minutos.

Além disso, será testada a abertura para que treinadores possam conversar com os atletas durante as partidas.  “Nós sabemos que isso já existe atualmente, por meio de sinais e gestos. Sabemos que é parte do jogo e queremos testar esta possibilidade, desde que não atrapalhe o ritmo da partida”, completou Allaster.

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