Fortaleça o jornalismo: Assine a partir de R$5,99
Continua após publicidade

Pedalando em Porto Alegre: como as bikes transformam a cidade

Conheça histórias de pessoas que adotaram a bicicleta e, hoje, aproveitam melhor a capital gaúcha

Por Abril Branded Content
Atualizado em 4 jun 2024, 16h57 - Publicado em 21 dez 2017, 14h11

Há cinco anos, o psicólogo e músico Daniel Hennemann tomou uma decisão que mudou sua vida: ele adotou a bicicleta como meio de transporte. A mudança foi para melhor. Pedalar, em vez de dirigir um carro ou andar de ônibus, transformou, sobretudo, sua relação com a cidade: “O mais interessante é a sensação de liberdade que a bicicleta proporciona. Ficou muito mais fácil e rápido chegar aos lugares, e bairros que pareciam distantes passaram a ficar perto.”

#hellocidades, o projeto de Motorola que incentiva um nova relação com as cidades brasileiras, pega carona na tendência das bicicletas no meio urbano e conta um pedaço das histórias de quem vive melhor sobre duas rodas na capital gaúcha.

Daniel começou a pedalar com frequência quando foi morar em Florianópolis para cursar a faculdade de psicologia. De volta a Porto Alegre, mesmo com receio, ele se dispôs a fazer tudo que fosse possível de bicicleta. Aos poucos foi pegando gosto. E condicionamento físico também. Em sua opinião, a mobilidade urbana e a qualidade de vida teriam uma melhora substancial se o uso da bicicleta ganhasse mais incentivo dos governos. “Como estou tão perto dos carros, vejo o quanto a fumaça é tóxica, o quão estressante é o barulho dos motores, o quão alto é o som das buzinas”, diz.

Motorola_Bike2
Para Daniel, bicicleta é sinônimo de qualidade de vida (Daniel Hennemann/Arquivo pessoal)

Ao mesmo tempo, ele próprio também toma seus cuidados para ficar menos exposto aos riscos. “Sei que na rua estou bastante vulnerável à força dos carros, por isso procuro não ter pressa e seguir todas as normas, mesmo que esteja atrasado”, explica, destacando que, apesar de ainda estar longe do ideal, o número de ciclovias em Porto Alegre aumentou, assim como os estacionamentos para os ciclistas. “A ideia da bicicleta como meio de transporte virou símbolo de uma nova cidade possível”, analisa.

A capital gaúcha apresentou em 2008 um Plano Diretor Cicloviário que prevê 395 quilômetros de ciclovias. A implantação tem ocorrido de forma lenta. Até o fim de 2017, segundo a Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC), serão 50 quilômetros. Ainda é pouco, mas o uso da bicicleta como meio de transporte parece prosperar, e surgem iniciativas para ajudar os ciclistas urbanos. O Biciponto, por exemplo, é um projeto de empreendedorismo social, com financiamento coletivo, que faz parceria com estabelecimentos comerciais para instalar um painel com kit de ferramentas, que podem ser usadas gratuitamente para reparos em bicicletas.

A iniciativa é elogiada por Mariam Pessah, para quem a bicicleta é muito mais do que um meio de transporte. Ela não imagina o cotidiano sem a sua “Cleta”. Pedalar lhe ajuda a refletir sobre a vida. “A Cleta é minha companheira. Quando estou sem forças, eu sei que posso confiar nela”, diz Mariam, que se define como “artivista” – estuda escrita criativa e também se engaja na luta feminista.

Continua após a publicidade

Ela, porém, alerta para os riscos de se aventurar no trânsito de Porto Alegre. Reclama que, às vezes, os motoristas não aceitam a presença de ciclistas entre os carros e se comportam de modo agressivo. Ela já sofreu alguns acidentes quando estava fora das ciclovias, mas diz que não pode deixar o medo paralisá-la.

Motorola_Bike3
Mariam não se separa de Cleta, sua companheira de aventuras (Mariam Pessah/Arquivo pessoal)

Mariam conta que costuma ouvir que é loucura uma mulher andar sozinha de bicicleta na cidade. Mas isso só aumenta a sua autoconfiança. “Se a gente enfrenta as atitudes machistas no trânsito, ganha mais força para enfrentar o machismo no cotidiano”, diz, convidando quem não pedala para experimentar. Uma boa ideia para começar é o passeio às margens do Guaíba, lugar de um famoso pôr do sol e bike friendly.

Continua após a publicidade

Tomou coragem? Então está na hora de explorar Porto Alegre de um jeito diferente, em cima de uma bicicleta. Não se esqueça do capacete e de outros equipamentos de segurança. E nem do celular — afinal, é com ele que você vai registrar suas novas aventuras. Coloque as fotos nas redes sociais e compartilhe com a hashtag #hellocidades. Reconecte-se com Porto Alegre em hellomoto.com.br.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Black Friday

A melhor notícia da Black Friday

BLACK
FRIDAY

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de 5,99/mês*

ou
BLACK
FRIDAY
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (menos de R$10 por revista)

a partir de 39,96/mês

ou

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.