A nova estratégia dos advogados de Andrew para livrá-lo de julgamento
A americana Virginia Giuffre acusa o Duque de York de assédio sexual quando ainda era menor de idade
Advogados do príncipe Andrew, o Duque de York, afirmaram nesta quarta-feira (29) que o tribunal dos Estados Unidos encarregado de julgar a ação movida por Virginia Giuffre por abuso sexual não tem jurisdição sobre o caso.
A moção apresentada no Tribunal Distrital de Manhattan, em Nova York, afirma que “A Sra. Giuffre alega que é cidadã do Estado do Colorado, mas evidências demonstram que ela se encontra na Austrália (…)”
Giuffre afirma ter sido traficada pelo milionário Jeffrey Epstein e forçada a fazer sexo com os amigos dele, incluindo Andrew.
Ela afirma que os abusos aconteceram em Londres, Nova York e nas Ilhas Virgens. E que Andrew sabia que ela tinha apenas 17 anos quando os abusos começaram.
A moção apresentada na última terça-feira também pede ao tribunal que “ordene a Sra. Giuffre que responda às solicitações sobre seu domicílio por escrito e se submeta a um depoimento remoto de duas horas limitado à questão de seu domicílio”.
Em moção anterior apresentada em 29 de outubro, um dos advogados de Andrew afirmou que o nobre britânico “nega as falsas alegações de Giuffre contra ele”.
Em novembro, o juiz federal de Manhattan disse que Andrew pode enfrentar o julgamento entre setembro e dezembro de 2022, se a ação não for resolvida ou indeferida.