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A pedido de opositor, Procuradoria denuncia Evo Morales por fraude

Ex-presidente Carlos Mesa disse que investigações sobre as eleições de 2019 deveriam também punir os 'mentores intelectuais' das fraudes

Por Da Redação
20 fev 2020, 11h42

O procurador-geral da Bolívia, Juan Lanchipa, anunciou na quarta-feira 19 que a Procuradoria do país abriu um processo contra o ex-presidente Evo Morales por fraude eleitoral nas eleições de outubro de 2019. A denúncia também envolve o ex-vice-presidente Álvaro García Linera e os ex-ministros Juan Ramón Quintana, Carlos Romero e Héctor Arce.

Segundo Lanchipa, a denúncia foi feita a pedido do ex-presidente Carlos Mesa que, ao longo da última semana, pedira que a Procuradoria ampliasse as investigações por crimes eleitorais contra Morales e seus aliados.

Mesa considera que a investigação contra seis membros do antigo Supremo Tribunal Eleitoral (TSE) foi “inconclusiva, porque não levou em consideração os mentores intelectuais” do crime. Os crimes denunciados por Mesa são o uso de um documento falsificado e a alteração e obstrução dos processos eleitorais, bem como a ocultação de resultados.

Ficha suja?

Após renunciar à Presidência em novembro e se exilar no México e posteriormente na Argentina, o futuro político de Morales, que denuncia ser vítima de um golpe em seu país, começou a ficar incerto. Junto de representantes de seu partido, o Movimento ao Socialismo (MAS), o ex-presidente optou por disputar uma vaga no Senado e apontou como candidato à Presidência o ex-ministro da Economia Luis Arce.

O destino de Morales, contudo, está nas mãos do novo TSE apontado durante o governo interino de Jeanine Áñez, que também se lançou como candidata. Na quarta-feira, o MAS afirmou que o tribunal havia decidido impugnar o ex-presidente, mas o presidente do TSE, Salvador Romero, disse que haverá um pronunciamento oficial neste fim de semana sobre o caso. “Nosso compromisso é resolver esse problema no menor tempo possível”, declarou.

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Os opositores de Morales apostam em sua impugnação pelo TSE. Segundo a lei boliviana, alguém só pode se candidatar a um cargo público se residir no país. Atualmente, o ex-presidente está exilado na Argentina por temer ser preso pelo governo interino.

Segundo a empresa de pesquisa de mercado boliviana Ciesmori, Arce encabeça a corrida eleitoral com 31,6% das intenções de voto. Mesa fica em segundo lugar, com 17,1%, seguido por Áñez, com 16,5%. O pleito está marcado para o dia 3 de maio.

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