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A polêmica nacionalista da seleção da Croácia antes de encarar Argentina

Depois de vitória sobre Brasil, jogadores teriam celebrado com músicas ligadas a regime 'criminoso', segundo cientista político

Por Da Redação
Atualizado em 13 dez 2022, 12h12 - Publicado em 13 dez 2022, 12h09
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  • A pouquíssimas horas da primeira semifinal da Copa do Mundo do Catar, nesta terça-feira entre Argentina e Croácia, uma controvérsia política cercou a seleção croata. Em um vídeo publicado nas redes sociais na segunda-feira, 12, é possível ver os jogadores celebrando a classificação, depois de vitória sobre o Brasil, cantando a música “Lijepa li si”, da banda Thompson, conhecida por tendências ultranacionalistas.

    Segundo Jasmin Mujanović, cientista político especializado nos Bálcãs que compartilhou o vídeo, os jogadores “cantam melodias que fazem referência explícita ao regime de Herzeg-Bosnia durante a guerra da Bósnia”.

    A República Croata da Herzeg-Bósnia foi uma entidade não reconhecida dentro da Bósnia e Herzegovina que existiu de 1991 e 1994, e era apoiada pela Croácia, principalmente porque a república aspirava o uso da moeda croata e da língua croata, além de nacionalidade croata para croatas da Bósnia e Herzegovina.

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    Segundo Mujanović, o regime foi “criminoso” e “toda a liderança do alto escalão foi condenada por crimes contra a humanidade”.

    O grupo Thomson já foi alvo de polêmicas por letras que glorificam a organização fascista e ultranacionalista ucraniana Ustase, ligada aos nazistas durante a Segunda Guerra Mundial. Uma das músicas começa com a frase “Za dom spremni!”, uma versão croata da saudação nazista “Sieg Heil”. O grupo já apresentou, segundo a mídia local, uma música celebrando o campo de concentração de Jasenovac, onde mais de 83.000 pessoas morreram durante extermínio de povos muçulmanos, ciganos e sérvios na Croácia durante a década de 1940.

    Em 2018, uma polêmica similar já havia sido levantada, quando o vocalista do grupo, Marco Petkovic, participou da recepção da equipe no aeroporto de Zagreb. Durante uma carreta pela cidade, ele foi convidado a cantar uma música pelo capitão da seleção, o meia Luka Modric.

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