Centenas de viajantes dirigiram-se aos aeroportos de Joanesburgo e da Cidade do Cabo nesta sexta-feira, 26, após países mundo afora anunciarem o fechamento das fronteiras para África do Sul.
O motivo é a nova variante de Covid-19, a B.1.1.529, que foi chamada de Omicron. Segundo cientistas, a cepa sofreu mutações que deixaram o vírus mais infeccioso.
Como resultado, Estados Unidos, Reino Unido, França, Áustria, Itália, Holanda e Israel já anunciaram a suspensão de rotas com origem na África do Sul.
Na Holanda, 600 passageiros originários de aeroportos sul-africanos estão retidos no Aeroporto de Amsterdam, e aguardam para fazer o teste de Covid-19. Eles tiveram que permanecer dentro do voo até que um local seguro fosse preparado para recebê-los.
Já quem tenta deixar a África do Sul com destino à França não sabe o que fazer, já que o presidente Emmanuel Macron também iniciou medidas de restrição.
No caso dos Estados Unidos, a ordem só passa a valer a partir da próxima segunda-feira (29).
Para deixar o país, as companhias aéreas estão cobrando preços elevados, já que as rotas estão cada vez mais restritas.
O aeroporto de Frankfurt, na Alemanha, passou a ser uma das poucas opções ainda possíveis. Porém isso não acontecerá por muito tempo, uma vez que a Alemanha pretende declarar a África do Sul uma “área com variante do vírus” a partir da noite de sexta-feira. Assim, apenas cidadãos alemães vão poder entrar no país.
A variante foi detectada até agora na Bélgica, Botswana, Israel e Hong Kong.