A empresa americana de aluguel de moradias, Airbnb, anunciou nesta segunda-feira, 28, que irá oferecer hospedagem gratuita e temporária para até 100.000 refugiados que estão fugindo da Ucrânia.
Os CEOs da plataforma, Brian Chesky e Joe Gebbia, enviaram cartas a líderes da Polônia, Romênia, Hungria e Alemanha oferecendo ajuda para abrigar os imigrantes. De acordo com as Nações Unidas, mais de meio milhão de pessoas deixaram o território ucraniano em direção a países europeus para fugir do conflito armado.
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Desde o início da invasão pela Rússia na última quinta, ao menos 368.000 pessoas fugiram do país e cruzaram a fronteira rumo a Polônia, Hungria, Romênia e Moldávia, segundo cálculo do Alto Comissariado da ONU para os Refugiados (ACNUR).
De acordo com o comissário Filippo Grandi, governos e cidadãos dos países vizinho estão acolhendo os refugiados. “Se faz urgente partilhar, de maneira concreta, esta responsabilidade”, disse Grandi.
O Airbnb.org, braço da empresa que oferece moradia temporária durante tempos de crise, trabalhará em colaboração com os governos de países vizinhos para ajudar a atender as necessidades de cada um, inclusive com o oferecimento de estadias a longo prazo.
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As hospedagens serão financiadas pela própria empresa, além de doadores do Fundo de Refugiados do Airbnb.org e anfitriões da plataforma. Outras empresas também anunciaram que irão oferecer suporte a empresas e consumidores da Ucrânia.
Outras grandes empresas também vem se movimentando em ações voltadas para a Ucrânia. A Verizon, gigante da telecomunicação, disse que não irá realizar cobranças de chamadas feitas para o país, ao mesmo tem que a Virgin Media O2, sediada em Londres, anunciou que removeu as cobranças pelo uso de dados móveis em todo o território ucraniano.