A chanceler da Alemanha, Angela Merkel, foi eleita mais uma vez a mulher mais poderosa do mundo pela revista Forbes. A governante conquistou essa classificação apesar da perda de sua base de apoio e do questionamento de sua liderança no país. Merkel já anunciou que deixará a política em 2021, quando o seu atual mandato termina.
A revista elabora anualmente uma lista das 100 mulheres mais influentes do mundo. Esta é a oitava vez consecutiva que a líder alemã está no topo do ranking. Ela já esteve em primeiro lugar em outras cinco ocasiões no passado.
Em segundo lugar, neste ano, aparece surpreendentemente a primeira-ministra do Reino Unido, Theresa May, que pelo segundo ano consecutivo manteve sua posição. May enfrenta neste momento uma corrosão do apoio do seu próprio partido ao conduzir o processo da saída de seu país da União Europeia, o Brexit.
A terceira posição ficou com a diretora-geral do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde, seguida pela diretora-geral da General Motors (GM), Mary Barra, e pela a diretora-geral da Fidelity Investments, Abigail Johnson.
A ex-primeira-dama e ex-secretária de Estado americana, Hillary Clinton, que caiu para a 65ª posição em 2017, ficou fora da lista das 100 mais poderosas pela primeira vez desde a sua criação, em 2004.
Além disso, a diretora de Operações do Facebook, Sheryl Sandberg, saiu do top 10 neste ano e caiu para a 11ª posição.
Filha e assessora do atual presidente dos Estados Unidos, Ivanka Trump é a 24ª no ranking da Forbes, enquanto a rainha Elizabeth II, do Reino Unido, ficou na 23ª posição.
A Forbes também decidiu incluir no ranking deste ano as três juízas da Suprema Corte dos Estados Unidos, Ruth Bader Ginsburg, Sonia Sotomayor e Elena Kagan. Elas ficaram, juntas, na 19ª posição.
A lista leva em consideração as mulheres que atuam em diversas categorias: negócios, tecnologia, finanças, comunicação e entretenimento, política e filantropia.
Para determinar a classificação dentro de cada categoria, bem como na lista geral, a Forbes aplicou quatro conceitos: dinheiro, mídia, impacto e esferas de influência.
(Com EFE)