Após crise com PCC, presidente do Paraguai é diagnosticado com dengue
País enfrenta epidemia da doença, com mais de 1.800 casos registrados, além do colapso no sistema penitenciário
O presidente do Paraguai, Mario Abdo Benítez, o Marito, não tem passado por dias fáceis. Além de estar diante de uma crise de segurança sem precendentes no país, ter sido obrigado a exonerar um vice-ministro acusado de corrupção, e ter enfrentado um processo de impeachment (posteriormente arquivado), o presidente foi diagnosticado com dengue nesta semana. Com os sintomas típicos de dores no corpo, febre e tontura, ele está recolhido na residência oficial, em Assunção, desde terça-feira.
Enquanto os outros países vizinhos como o Brasil discutem os riscos de contaminação do coronavírus, o Paraguai passa por uma epidemia de dengue. Duas pessoas já morreram e outros 1.800 pessoas foram acometidas com a enfermidade transmitida pela picada do mosquito Aedes aegypti.
Nesta quinta-feira, o ministro da saúde do Paraguai, Julio Mazzoleni, visitou o presidente em sua casa, e disse que ele está bem e deve receber alta nas próximas 72 horas.
Os problemas dele, no entanto, estão longe de acabar. O presidente do Senado entrou ontem com pedido de estado de exceção no Estado de Amambay, cuja capital é Pedro Juan Caballero. Foi dessa cidade que faz fronteira com o Brasil que 76 presos escaparam do presídio local na maior fuga já registrada no país. Até agora, apenas 7 foram recapturados.