As autoridades argentinas anunciaram nesta quarta 18 que vão prender indivíduos que quebrarem a quarentena obrigatória durante a emergência do COVID-19.
“Vou ser inflexível”, disse o presidente o presidente Alberto Fernández. “Quem for posto em quarentena vai precisar seguir as regras. Se não o fizer, vamos processá-lo criminalmente”, disse.
“Todos os indivíduos que testaram positivo para o novo coronavírus, são suspeitos de ter o vírus ou entraram em contato com alguém que é suspeito, assim como tiverem visitado uma região de alto risco, devem permanecer isolados por 14 dias”, disse Fernández.
A Argentina soma 65 casos e duas mortes, ambas em pessoas acima de 60 anos com condições pré-existentes. Até o momento, não há registro de transmissão comunitária no país, como ocorre já ocorre no Brasil.
O governo também anunciou que qualquer pessoa com mais de 60 anos, exceto os profissionais de saúde, terão direito a férias remuneradas de seus empregos.
Os supermercados já começaram a abrir mais cedo para pessoas com mais de 65 anos. Os bancos, por sua vez, ajustaram as regras para atender os aposentados.