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Arsenal nuclear global crescerá pela primeira vez desde a Guerra Fria

Pesquisas de centro de estudos sobre conflitos e armamentos diz que que invasão da Ucrânia pela Rússia vai aumentar estoques globais de ogivas

Por Da Redação
13 jun 2022, 11h20
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  • (FILES) In this file grab made from a handout video footage released by the Russian Defence Ministry on April 20, 2022 shows the launching of the Sarmat intercontinental ballistic missile at Plesetsk testing field, Russia. - The number of nuclear weapons in the world is set to rise in the coming decade after 35 years of decline as global tensions flare amid Russia's war in Ukraine, researchers said on June 13, 2022. The nine nuclear powers -- Britain, China, France, India, Israel, North Korea, Pakistan, the United States and Russia -- had 12,705 nuclear warheads in early 2022, or 375 fewer than in early 2021, according to estimates by the Stockholm International Peace Research Institute (SIPRI). (Photo by Handout / Russian Defence Ministry / AFP) / RESTRICTED TO EDITORIAL USE - MANDATORY CREDIT "AFP PHOTO / Russian Defence Ministry" - NO MARKETING - NO ADVERTISING CAMPAIGNS - DISTRIBUTED AS A SERVICE TO CLIENTS
    Lançamento do míssil balístico intercontinental Sarmat no campo de testes de Plesetsk, na Rússia - 20/04/2022 (Ministério de Defesa da Rússia/AFP)

    O Instituto Internacional de Pesquisa para a Paz de Estocolmo (SIPRI), centro de estudos sobre conflitos e armamentos, disse nesta segunda-feira, 13, que o arsenal nuclear global vai crescer pela primeira desde a Guerra Fria e que o risco de uso dessas armas atingiu o pico em décadas.

    Em um conjunto novo de pesquisas, o instituto afirmou que invasão da Ucrânia pela Rússia e o apoio internacional a Kiev aumentaram as tensões entre os nove países que possuem armas nucleares.

    Embora o número de armas nucleares tenha caído ligeiramente entre janeiro de 2021 e janeiro de 2022, o SIPRI disse que, a menos que uma ação imediata seja tomada pelas potências nucleares, os estoques globais de ogivas poderão em breve começar a aumentar pela primeira vez em décadas.

    “Todos os estados com armas nucleares estão aumentando ou atualizando seus arsenais e a maioria está aprimorando a retórica nuclear e o papel que as armas nucleares desempenham em suas estratégias militares”, disse Wilfred Wan, diretor do Programa de Armas de Destruição em Massa do SIPRI.

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    “Esta é uma tendência muito preocupante.”

    Depois de três dias da invasão da Ucrânia por Moscou, que o Kremlin ainda chama de “operação militar especial”, o presidente Vladimir Putin colocou a dissuasão nuclear da Rússia em alerta máximo. A lógica da dissuasão obriga a estar sempre preparado para retaliar contra uma agressão de fato ou mesmo potencial, a fim de evitar que a agressão se concretize. Como já disseram inúmeros analistas na era nuclear, o problema da dissuasão nuclear é que ela só pode falhar uma vez.

    Ele também alertou para as consequências que seriam “como você nunca viu em toda a sua história” para os países que fizerem frente à Rússia.

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    + Rússia testa novo míssil com capacidade nuclear ‘sem igual’, anuncia Putin

    A Rússia tem o maior arsenal nuclear do mundo, com um total de 5.977 ogivas, cerca de 550 a mais que os Estados Unidos. Os dois países possuem mais de 90% das ogivas do mundo, embora o SIPRI tenha dito que a China está no meio de uma expansão com uma estimativa de mais de 300 novos silos de mísseis.

    O SIPRI disse que o número global de ogivas nucleares caiu para 12.705 em janeiro de 2022, de 13.080 em janeiro de 2021. Estima-se que 3.732 ogivas foram implantadas com mísseis e aeronaves, e cerca de 2.000 – quase todas pertencentes à Rússia ou aos Estados Unidos – foram mantidas em estado de alta prontidão.

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    “As relações entre as grandes potências mundiais se deterioraram ainda mais em um momento em que a humanidade e o planeta enfrentam uma série de desafios comuns profundos e urgentes que só podem ser abordados pela cooperação internacional”, disse Stefan Lofven, o presidente do conselho do SIPRI e ex-primeiro-ministro sueco.

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