As 26 vítimas das manifestações na Venezuela foram mortas a bala
ONU estima que mais de 325 venezuelanos foram feridos pelas forças de segurança durante os protestos de quarta-feira
Por Da Redação
Atualizado em 25 jan 2019, 15h52 - Publicado em 25 jan 2019, 15h05
Manifestante tenta escapar da Guarda Nacional Bolivariana em Caracas: violência desproporcional - 23/01/2019 (Carlos Garcia Rawlins/Reuters)
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1/29 Um carro queimado durante os protestos contra o governo de Nicolas Maduro em Caracas, na Venezuela, é visto no meio da rua - 24/01/2019 (Carlos Garcia Rawlins/Reuters)
2/29 Homens olham dentro de uma loja de liquor saqueada após os protestos contra o governo de Nicolas Maduro em Caracas, na Venezuela - 24/01/2019 (Carlos Garcia Rawlins/Reuters)
3/29 Trabalhador levanta uma geladeira dentro de uma loja de liquor saqueada após os protestos contra o governo de Nicolas Maduro em Caracas, na Venezuela - 24/01/2019 (Carlos Garcia Rawlins/Reuters)
4/29 Pessoas observam um caminhão que foi queimado durante os protestos contra o governo de Nicolas Maduro em Caracas, Venezuela - 24/01/2019 (Carlos Garcia Rawlins/Reuters)
5/29 Forças de segurança entram em confronto com manifestantes, durante marcha realizada contra o governo do presidente venezuelano Nicolás Maduro, em Caracas - 23/01/2019 (Carlos Eduardo Ramirez/Reuters)
6/29 Manifestante salta sobre fogo durante protesto contra o governo do presidente venezuelano Nicolás Maduro, em Caracas - 23/01/2019 (Rafael Hernandez/picture alliance/Getty Images)
7/29 Manifestantes fazem barricadas durante protesto contra o governo do presidente venezuelano Nicolás Maduro, em Caracas - 23/01/2019 (Roman Camacho/SOPA Images/LightRocket/Getty Images)
8/29 Manifestantes contrários ao governo do presidente venezuelano Nicolás Maduro carregam letras que formam a palavra "Democracia", durante marcha realizada em Caracas - 23/01/2019 (Adriana Loureiro/Reuters)
9/29 Manifestantes entram em confronto com a polícia durante marcha contra o presidente venezuelano Nicolás Maduro, em Caracas - 23/01/2019 (Yuri Cortez/AFP)
10/29 Policiais entram em confronto com manifestantes durante marcha contra o presidente Nicolás Maduro, em Caracas - 23/01/2019 (Carlos Garcia Rawlins/Reuters)
11/29 O presidente venezuelano Nicolás Maduro, discursa para seus apoiadores em Caracas, após Juan Guaidó fazer juramento solene e se declarar presidente interino do país - 23/01/2019 (Luis Robayo/AFP)
12/29 Imagem aérea de marcha contra o presidente Nicolás Maduro em Caracas, Venezuela - 23/01/2019 (Adriana Loureiro/Reuters)
13/29 Manifestante participa de marcha contra o presidente Nicolás Maduro em Caracas, Venezuela - 23/01/2019 (Carlos Garcia Rawlins/Reuters)
14/29 Manifestante carrega cartaz durante marcha contra o presidente Nicolás Maduro em Caracas, Venezuela - 23/01/2019 (Federico Parra/AFP)
15/29 Veículo é incendiado durante marcha contra o governo do presidente venezuelano Nicolás Maduro, em Caracas - 23/01/2019 (Yuri Cortez/AFP)
16/29 Veículo é incendiado durante marcha contra o governo do presidente venezuelano Nicolás Maduro, em Caracas - 23/01/2019 (Yuri Cortez/AFP)
17/29 Manifestantes erguem as mãos durante juramento solene de Juan Guaidó, que se declarou presidente interino da Venezuela, durante marcha contra o governo de Nicolás Maduro, em Caracas - 23/01/2019 (Federico Parra/AFP)
18/29 Juan Guaidó, presidente da Assembleia Nacional Venezuelana, discursa após se declarar presdiente interino do país - 23/01/2019 (Federico Parra/AFP)
19/29 Juan Guaidó, presidente da Assembleia Nacional Venezuela, participa de marcha contra o presidente Nicolás Maduro, em Caracas - 23/01/2019 (Carlos Garcia Rawlins/Reuters)
20/29 Juan Guaidó, presidente da Assembleia Nacional Venezuela, participa de marcha contra o presidente Nicolás Maduro, em Caracas - 23/01/2019 (Carlos Garcia Rawlins/Reuters)
21/29 Juan Guaidó, presidente da Assembleia Nacional da Venezuela, realiza juramento e se declara presidente interino do país - 23/01/2019 (Federico Parra/AFP)
22/29 Manifestantes realizam marcha contra o presidente venezuelano Nicolás Maduro, em Caracas - 23/01/2019 (Carlos Garcia Rawlins/Reuters)
23/29 Manifestantes realizam marcha contra o presidente venezuelano Nicolás Maduro, em Caracas - 23/01/2019 (Carlos Garcia Rawlins/Reuters)
24/29 Homem com bandeira da Venezuela levanta os braços na frente de policiais durante marcha contra o presidente Nicolás Maduro - 23/01/2019 (Rayner Pena/picture alliance/Getty Images)
25/29 Policial atira contra manifestante durante marcha contra o governo do presidente venezuelano Nicolás Maduro, em Caracas - 23/01/2019 (Manaure Quintero/Reuters)
26/29 Manifestantes entram em confronto com a polícia durante marcha contra o presidente venezuelano Nicolás Maduro, em Caracas - 23/01/2019 (Manaure Quintero/Reuters)
27/29 Manifestantes se protegem de bombas de gás lacrimogêneo lançadas por policiais, durante marcha contra o presidente venezuelano Nicolás Maduro, em Caracas - 23/01/2019 (Manaure Quintero/Reuters)
28/29 Manifestantes fazem marcha contra o presidente venezuelano Nicolás Maduro, em Caracas - 23/01/2019 (Carlos Garcia Rawlins/Reuters)
29/29 Manifestantes se protegem de bombas de gás lacrimogêneo lançadas pela polícia, durante marcha contra o presidente venezuelano Nicolás Maduro - 23/01/2019 (Rayner Pena/picture alliance/Getty Images)
O Observatório Venezuelano de Conflito Social (OVCS) informou nesta sexta-feira, 25, que foram provocadas por tiros de armas de fogo as 26 mortes ocorridas durante as manifestações contra o governo de Nicolás Maduro. As vítimas — 24 homens e duas mulheres — tinham idades entre 18 e 47 anos. A Organização das Nações Unidas (ONU) estima que mais de 350 pessoas foram detidas na Venezuela nesta semana, das quais 325 durante os protestos de quarta-feira 23.
Segundo a ONG, seis das 26 pessoas desse grupo foram mortas em cenários violentos — saques e tentativas de violar propriedades privadas. As outras vinte estavam participando pacificamente das manifestações. Sete das mortes ocorreram na capital da Venezuela, Caracas. As demais foram registradas nos estados de Bolívar (5), Táchira (3), Barinas (3), Portuguesa (3), Amazonas (2), Monagas (2) e Yaracuy (1).
“Todos foram baleados”, destacou o Observatório.
A Alta Comissária de Direitos Humanos da ONU, a ex-presidente chilena Michelle Bachelet, afirmou esperar investigação ampla, imparcial e imediata das autoridades svenezuelanas obre as mortes e feridos registrados. Para ela, todos os lados precisam agir para desfazer a “atmosfera cada vez mais incendiária”.
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“Estou muito preocupada com a situação na Venezuela, que pode rapidamente sair do controle com consequências catastróficas”, disse.
Seu temor é de que a violência que se registrou durante os protestos de 2017 volte a ocorrer, incluindo execuções sumárias, detenções arbitrárias em massa, repressão e ataques. Bachelet pediu que as autoridades venezuelanas, em especial as forças de fegurança, atuem com cautela para respeitar a liberdade expressão e lembrou que o uso desproporcional de violência é proibido pelo direito internacional.
Para Bachelet, os líderes políticos do país precisam “iniciar imediatamente” um dialogo para impedir que a situação se transforme em uma nova onda de violência. A proposta de negociação foi apresentada a Maduro pelos governos do México e do Uruguai. Ela apelou ainda para que Maduro não recorra à prisão de líderes políticos e sociais.
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“Três milhões de venezuelanas fugiram do país, outros milhões vivem em condições totalmente miseráveis. O que mais é preciso para que a liderança política coloque as pessoas em primeiro lugar, e não seus interesses?”, questionou.
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