No próximo dia 8 de setembro, marca-se um ano da morte da rainha Elizabeth II, figura que marcou não só o Reino Unido, mas o mundo inteiro. Desde então, seus descendentes têm se esforçado para dar continuidade ao seu legado e garantir que a anacrônica instituição da monarquia sobreviva.
Não é um desafio fácil: a era elizabetana durou mais de 70 anos e a rainha ainda é hoje o membro da família real mais popular entre os britânicos.
Enquanto o rei Charles III foi relativamente bem recebido, para a surpresa de muitos, seu herdeiro enfrenta polêmicas que levaram a uma crise de popularidade – bem no aniversário de um ano da morte de sua avó.
O príncipe William foi muito criticado por não viajar à Austrália para a Copa do Mundo de futebol feminino, apesar de a seleção inglesa ter chegado à final. Ninguém entendeu por que ele, em sendo presidente da Federação de Futebol da Inglaterra, não pegou um voo para Sydney, como a rainha Letizia, da Espanha, e sua filha, a infanta Sofia, que foram prestigiar a seleção espanhola na final.
O incidente gerou tanto barulho que William teve de postar um vídeo de desculpas em suas redes sociais.
“Lamento não poder estar presente”, disse, sem revelar o motivo da sua ausência. Na gravação, apenas desejou boa sorte às jogadoras de futebol.
Nem bem essa polêmica havia esfriado, outra apareceu. Há poucos dias, foram reveladas fotos que retratam William dividindo um carro com o príncipe Andrew, a ovelha negra da família real. Apesar de, nos últimos meses de sua vida, Elizabeth ter tentado restaurar a imagem muito danificada de seu filho, a população nunca voltou a aceitá-lo após ser processado nos Estados Unidos por acusação de abuso sexual de menor de idade.
É por isso que as fotos de William com ele têm chamado tanta atenção. O herdeiro do trono britânico costumava ser crítico veemente de seu tio e queria que Elizabeth II retirasse seus títulos.
Seguindo a tradição, os Windsors se reuniram em agosto no castelo escocês de Balmoral para aproveitar as férias de verão, as primeiras sem a rainha. Ao que tudo indica, nenhum de seus descendentes, nem mesmo o menino de ouro William, será capaz de atingir o estado imaculado de Elizabeth II.