Promoção do Ano: VEJA por apenas 4,00/mês
Continua após publicidade

As procissões na Armênia: chamas que não se apagam

Manifestações relembraram o massacre pelo Império Otomano, ocorrido em 1915, e celebraram a postura de Biden em relação ao triste episódio

Por Fábio Altman Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 4 jun 2024, 13h58 - Publicado em 30 abr 2021, 06h00

A temperatura sempre alta das relações entre os Estados Unidos e a Turquia subiu alguns graus no sábado 24. O presidente americano Joe Biden não hesitou em chamar de genocídio, com todas as letras, o massacre de armênios pelo Império Otomano, ocorrido em 1915, durante a I Guerra. “Todos os anos, neste dia, nós lembramos as vidas de todos aqueles que morreram no genocídio armênio durante a era otomana e reafirmamos o compromisso de evitar que tal atrocidade jamais ocorra novamente”, disse Biden. O presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, reagiu denunciando “a politização por terceiros” do debate. Em Yerevan, capital da Armênia, houve procissões com tochas — relembrando o triste episódio e celebrando o passo americano. Não foi pouca coisa, e os ecos da postura de Biden, que tocou numa ferida aberta, tendem a repercutir ainda durante muito tempo, esquentando a guerra fria entre as duas nações. Naquela amarga passagem histórica, pelo menos 1,5 milhão de pessoas, cidadãos arrancados de suas casas, foram obrigadas a marchar na direção do deserto da Síria, em condições desumanas. Convém lembrar, para medir a dimensão do barulho provocado pela Casa Branca na semana passada, que a palavra genocídio não existia no início do século XX. Foi o advogado polonês Raphael Lemkin (1900-1959), de origem judaica, quem cunhou a palavra para definir o extermínio em massa de todo um povo, promovido pela Alemanha de Hitler e que ficou conhecido como Holocausto.

Publicado em VEJA de 5 de maio de 2021, edição nº 2736

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Veja e Vote.

A síntese sempre atualizada de tudo que acontece nas Eleições 2024.

OFERTA
VEJA E VOTE

Digital Veja e Vote
Digital Veja e Vote

Acesso ilimitado aos sites, apps, edições digitais e acervos de todas as marcas Abril

2 meses por 8,00
(equivalente a 4,00/mês)

Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (equivalente a 12,50 por revista)

a partir de 49,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$118,80, equivalente a 9,90/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.