Fortaleça o jornalismo: Assine a partir de R$5,99
Continua após publicidade

Assessores de Trump devem depor em caso de impeachment, determina Justiça

Presidente tentava evitar que o ex-advogado da Casa Branca Don McGahn testemunhasse perante o Congresso

Por Da Redação
Atualizado em 26 nov 2019, 13h25 - Publicado em 26 nov 2019, 12h49
  • Seguir materia Seguindo materia
  • Uma juíza do Tribunal de Apelações de Washington decretou na segunda-feira 25 que os principais assessores do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, deverão depor na Câmara dos Deputados no processo de impeachment contra o republicano. O governo havia pedido que a Justiça impedisse o testemunho do ex-advogado da Casa Branca Don McGahn.

    Na decisão de 120 páginas, a juíza Ketanji Jackson afirmou que a fidelidade de ex-funcionários e funcionários do governo é com a Constituição, e não com o presidente. O Executivo “não tem súditos, vinculados por lealdade ou sangue, cujo destino eles teriam o direito de controlar”, afirmou a magistrada.

    Apesar de a decisão envolver especificamente o caso de McGahn, Ketanji destacou que o princípio se aplica a todos os atuais e ex-assessores presidenciais que foram convocados a depor. A Casa Branca disse que irá recorrer.

    Para os democratas na Câmara, a decisão da juíza é uma grande vitória. Até o momento, funcionários e ex-funcionários próximos ao presidente, como o ex-assessor de segurança nacional John Bolton e o Chefe de Gabinete, Mick Mulvaney, estavam se negando a testemunhar, apesar do Comitê que investiga o caso Ucrânia tê-los convocado.

    “Ninguém, nem mesmo o Poder Executivo, está acima da lei”, destacou a juíza, assegurando que o Congresso tem o poder de convocar para depor qualquer assessor do presidente, seja envolvido em políticas domésticas ou em questões de segurança nacional.

    Continua após a publicidade

    Com a decisão, o Comitê de Inteligência, responsável pela investigação, poderá convocar, além de Bolton e Mulvaney, considerados elementos-chave no processo, o secretário de Estado, Mike Pompeo. O chanceler é suspeito de, ao lado do advogado pessoal de Trump, Rudolph Giuliani, ter agido para influenciar a Ucrânia e ter feito uma declaração pública sobre a abertura de uma investigação contra Joe Biden, provável adversário do presidente americano nas eleições de 2020.

    A primeira parte do processo que investiga Trump chega ao fim nesta semana, com o término dos depoimentos públicos no Comitê de Inteligência da Câmara. Após o recesso do Dia de Ação de Graças, o Comitê redigirá um relatório e irá transferir o caso para o Comitê de Justiça, onde novas testemunhas poderão ser ouvidas.

    É esperado que a votação dos artigos do impeachment ocorra até o final do ano. Caso aprovada na Câmara dos Deputados, Trump enfrentará julgamento no Senado, onde os republicanos detêm a maioria dos assentos e podem salvar o presidente.

    Publicidade

    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Black Friday

    A melhor notícia da Black Friday

    BLACK
    FRIDAY

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo
    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de 5,99/mês*

    ou
    BLACK
    FRIDAY
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (menos de R$10 por revista)

    a partir de 39,96/mês

    ou

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.