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Ataque a hotel na Somália mata 26 pessoas e deixa 56 feridos

Grupo islâmico Al Shabaab, ligado à Al Qaeda, assume responsabilidade pelo atendado; entre os mortos, está um candidato presidencial

Por Redação
13 jul 2019, 16h32

Militantes islâmicos mataram 26 pessoas, entre quenianos, americanos, britânicos e tanzanianos, quando invadiram um hotel na cidade portuária de Kismayo, no sul da Somália, informou neste sábado, 13, um presidente regional do Estado. Um carro-bomba explodiu no hotel onde anciãos e parlamentares locais estavam tendo uma reunião na noite de sexta-feira, 12. Após a explosão, três homens armados entraram, segundo a polícia. Levou 11 horas até que as forças de segurança terminassem o ataque, disse o major Mohamed Abdi.

Os mortos incluíram um candidato presidencial para as eleições regionais de agosto, segundo o presidente do Estado de Jubbaland, Ahmed Mohamed Madobe, em um comunicado. Pelo menos dois jornalistas e um funcionário da agência da ONU também foram mortos. O grupo islâmico Al Shabaab, ligado à Al Qaeda, que tenta derrubar o fraco governo da Somália, imediatamente assumiu a responsabilidade pelo ataque. Abdiasis Abu Musab, porta-voz da operação militar do grupo, disse no sábado que eles mataram 30 pessoas e que quatro de seus combatentes também estavam mortos.

Al Shabaab e funcionários do governo tendem a dar números diferentes de baixas para os ataques. O presidente regional Madobe disse que três quenianos, um britânico, dois norte-americanos e três tanzanianos morreram no atentado. “Entre os mortos, estava também um candidato presidencial do Jubbaland chamado Shuuriye. Quatro militantes atacaram o hotel. Um deles foi o carro-bomba, dois foram mortos a tiros e um foi capturado vivo pelas forças de segurança de Jubbaland”, disse.

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Ele afirmou ainda que 56 pessoas ficaram feridas, incluindo dois cidadãos chineses. A polícia havia dito anteriormente que todos os atacantes haviam sido mortos. O ministro do planejamento de Jubbaland, Just Aw Hersi, confirmou a morte de vários somalis proeminentes no Twitter. “Nós admitimos, estamos com o coração partido por suas súbitas mortes violentas. Mas, com certeza, também estamos tão loucos quanto o inferno por causa disso”, ele escreveu no Twitter.

(Com Reuters)

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