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Bombardeio de Israel atinge hospital em Gaza e deixa ao menos 500 mortos

Informação foi divulgada pelo Ministério da Saúde Palestino nesta terça-feira, 17

Por Da Redação
Atualizado em 17 out 2023, 16h43 - Publicado em 17 out 2023, 15h22
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  • O Ministério da Saúde palestino informou nesta terça-feira, 17, que um ataque aéreo de Israel contra um hospital localizado no centro de Gaza deixou ao menos 500 mortos. A estimativa do órgão supera informações anteriores, que calculavam entre 200 a 300 vítimas do bombardeio.

    “O hospital abrigava centenas de doentes e feridos, e pessoas deslocadas à força de suas casas”, disse o comunicado, acrescentando que o episódio se tratava de um “crime de guerra” – ataques propositais a edifícios civis são proibidos pelo Tribunal Penal Internacional (TPI).

    Através de um comunicado anterior no Telegram, o governo palestino em Gaza havia alegado que a agressão ao Hospital Al-Ahli Arabi tinha provocado dezenas de mortes.

    + Escola que abrigava 4 mil pessoas em Gaza foi atingida por Israel, diz ONU

    Em depoimento à emissora Al Jazeera, o diretor médico do Hospital al-Wafa, a cerca de um quilômetro do local de ataque, afirmou que o centro de atendimento palestino “ainda está em chamas”. Ele também alegou que centenas de palestinos foram feridos pelos foguetes e que não existe mais lugar seguro em Gaza.

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    Em resposta, centenas de palestinos foram às ruas das cidades de Nablus, Tulkarem e Jenin, na Cisjordânia, para protestar contra o incidente.

    A destruição do hospital aumenta a pressão sobre o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, um dia antes da sua viagem a Tel Aviv. O democrata tem demonstrado apoio ao primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, desde o início da guerra, em 7 de outubro.

    “Estou confiante de que Israel agirá de acordo com as regras da guerra”, disse Biden em entrevista à emissora americana CNN, no domingo 15. “Existem padrões que as instituições democráticas e os países seguem. E, por isso, estou confiante de que os inocentes em Gaza terão possibilidade de ter acesso a medicamentos, alimentos e água.”

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