O estudante Dimitrios Pagourtzis, de 17 anos abriu fogo nesta manhã dentro de uma escola secundária e mataram pelo menos dez pessoas em Santa Fé, cidade com 13 mil habitantes a 40 quilômetros de Houston, no Texas, confirmou a policial local à rede de televisão CNN. Pelo menos 12 pessoas foram feridas e estão em tratamento em hospitais da região.
Este é o terceiro ataque em escolas dos Estados Unidos nos últimos sete dias e o 22º desde o começo deste ano.
O vice-diretor da escola, Cris Richardson, relatou à imprensa que “o atirador foi preso e está seguro”. Um possível cúmplice também foi detido, segundo o xerife do condado de Harris, Ed Gonzalez, postou no Twitter. A polícia encontrou na escola bombas caseiras feitas com tubos e panelas de pressão.
O tiros começaram por volta das 8h (10h, no horário de Brasília). Vários estudantes conseguiram escapar e se refugiar em uma loja de veículos próxima da escola.
Segundo o jornal New York Post, Pagourtzis teria postado recentemente no Facebook sua foto vestido com uma camiseta na qual estava escrito “Born to Kill” (nascido para matar, em inglês, e também título de um filme de 1987) e com um casaco coberto de broches, que ele disse representar “táticas de kamikaze” e de “bravura”. Também teria postado no Instagram a foto de uma cama, sobre a qual havia uma arma e uma faca.
Testemunhas comentaram à rede CW39 Houston News que o estudante estaria calçado com botas do Exército e vestido com um casaco e uma camiseta com a frase “Born to Kill” no momento do ataque. “Ele usava casaco todo dia, mesmo com os 40 graus daqui”, disse o estudante Dustin Severin para a rede NBC.
Não há ainda número exato de vítimas. A escola foi cercada pela polícia local, pela SWAT e por agentes do FBI e do Escritório de Álcool, Tabaco, Armas de Fogo e Explosivos. Várias equipes médicas, com ambulâncias, foram chamadas para atendimento de emergência. As vítimas foram removidas para o hospital local.
Em entrevista à CNN, a estudante Angelica Martinez, de 14 anos, relatou ter fugido do colégio, junto com colegas, no momento em que “parecia ocorrer uma chuva de tiros”. “Todo mundo começou a correr, enquanto os professores nos diziam para ficarmos parados. Mas nós estávamos tentando fugir”, declarou.