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Balão espião chinês não coletou informações dos EUA, diz Pentágono

Em fevereiro, o equipamento de vigilância foi derrubado por militares americanos após percorrer o território dos EUA e do Canadá por uma semana

Por Da Redação
Atualizado em 30 jun 2023, 16h01 - Publicado em 30 jun 2023, 15h05
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  • O Pentágono comunicou nesta sexta-feira, 30, que o balão espião chinês que sobrevoou o espaço aéreo dos Estados Unidos em fevereiro deste ano não conseguiu coletar informações sobre o país. O equipamento de vigilância foi derrubado por militares da Carolina do Sul após percorrer o território americano e do Canadá por uma semana.

    Ainda em fevereiro, o Departamento de Estado americano informou que o balão estaria coletando sinais de comunicação do país, como parte de um amplo programa de espionagem chinês em mais de 40 países. Na ocasião, Pequim negou as acusações e afirmou que o equipamento era científico e meteorológico e teria parado por acidente nos Estados Unidos.

    Contrariando a versão chinesa, a Defesa americana ressaltou que o objeto, com 60 metros de comprimento e uma tonelada de peso, “era claramente para vigilância de inteligência e inconsistente com o equipamento a bordo de balões meteorológicos”.

    Abatido, ele foi recuperado do oceano e passou por um longo processo de investigação, já que cientistas não tinham certeza de que o equipamento era capaz de mandar informações em tempo real para a China.

    + ‘Balão espião’ chinês estava coletando sinais de comunicação, dizem EUA

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    O incidente desencadeou uma crise diplomática. O secretário de Estado americano, Antony Blinken, adiou a viagem que faria para Pequim. Na ocasião, ele disse que o balão configurava um “ato irresponsável” chinês.

    Meses depois, Blinken visitou o presidente da China, Xi Jinping, e ressaltou que o ocorrido diplomático deve ser deixado no passado. O novo comunicado do Pentágono representa uma boa notícia para os planos do principal diplomata americano.

    “Avaliamos que (dados) não foram coletados enquanto sobrevoava os Estados Unidos”, disse o porta-voz do Pentágono, Pat Ryder, a repórteres.

    Além do episódio na Carolina do Sul, o Departamento de Defesa americano abateu, ainda me fevereiro, outros três objetos voadores não identificados em três localidades: Alasca, Canadá e Michigan. O esforço acendeu uma série de alertas sobre a segurança aérea do país e expôs a dificuldade dos Estados Unidos em responder rapidamente a incidentes que ameaçariam a sua soberania.

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