“Bebê Trump” volta a surgir em protestos durante o G20
Balão inflável que ironiza a figura do presidente americano está exposto em frente ao Congresso da Argentina
O balão gigante do “bebê Trump” assombra de novo o presidente dos Estados Unidos. Desta vez, durante o encontro do G20, as 20 maiores economias do mundo, em Buenos Aires, Argentina. Com 6 metros de altura, o boneco é uma réplica da versão que fez Donald Trump “se sentir indesejado” em Londres, em julho passado, e está nesta sexta-feira inflado na frente do Congresso Nacional da Argentina.
De acordo com o Sydney Morning Herald, o balão foi levado dos Estados Unidos para Buenos Aires por Robert Kennedy, do grupo Motorcade Resistors, na quinta-feira 29. Ao jornal, ele disse esperar que os outros líderes mundiais “virem as costas para Trump”.
Alaranjado, como a pele artificialmente bronzeada de Trump, o boneco usa uma fralda e tem um celular na mão. A figura foi vista em outros compromissos importantes de Trump no exterior, como em sua visita a Paris, no início deste mês. O presidente americano deveria comparecer a uma cerimônia em tributo aos soldados americanos mortos na Primeira Guerra Mundial, mas alegou o mau tempo para esquivar-se do evento.
O boneco original custou 5.000 libras e foi idealizado pelo designer gráfico e ativista social Matt Bonner, 36 anos, de Londres.
No último dia 13 de julho, durante visita ao Reino Unido, o presidente americano foi recebido com protestos insistentes contra sua presença. Uma das manifestações, ao lado do Parlamento britânico, tinha o “baby Trump” como estrela. Ao jornal The Sun, o presidente declarou que queriam “fazê-lo sentir-se indesejado e sem razão para ir a Londres.”
Há expectativa em torno dos encontros paralelos de Donald Trump com outros líderes mundiais, incluindo o presidente chinês Xi Jinping, entre esta sexta-feira e sábado, 1, em Buenos Aires, às margens do encontro do G20. Na quinta, em seu perfil no Twitter, ele anunciou o cancelamento de seu encontro com o presidente russo Vladimir Putin, por causa do conflito entre a Rússia e a Ucrânia.
O líder dos Estados Unidos permanecerá na Argentina por apenas 48 horas. Alegou preferir sua própria cama e gostar de manter rotinas. Sua agenda apertada permitiu apenas um encontro a sós com o primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, sobre um acordo “trilateral” com o primeiro-ministro indiano, Narendra Modi.