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Brasil descarta reação agressiva na sua fronteira com a Venezuela

Governo Bolsonaro cria gabinete de crise para avaliar os prejuízos do fechamento da fronteira por Nicolás Maduro

Por Da Redação
Atualizado em 22 fev 2019, 16h26 - Publicado em 22 fev 2019, 15h45
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  • General Augusto Heleno, ministro do Gabinete de Segurança Institucional: 'por enquanto, tudo calmo' em Roraima' - 29/11/2018 (Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

    O governo brasileiro descartou nesta sexta-feira, 22, a hipótese de “ação agressiva” na sua fronteira com a Venezuela depois de o presidente venezuelano, Nicolás Maduro ter fechado a passagem entre os dois países para impedir a chegada da ajuda humanitária.

    “Temos que aguardar o desenvolvimento dos eventos. O que já está estabelecido é que o Brasil não vai fazer nenhuma ação agressiva”, afirmou à imprensa o ministro do Gabinete de Segurança Institucional, o general Augusto Heleno Ribeiro.

    General Hamilton Mourão
    O vice-presidente Hamilton Mourão: ‘jamais entraremos em uma situação bélica com a Venezuela, a não ser que sejamos atacados’ – 21/01/2019 (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

    Na quinta-feira, o vice-presidente da República, general Hamilton Mourão, havia dado declaração na mesma linha em entrevista para a BBC Brasil.

    “Da nossa parte, jamais entraremos em uma situação bélica com a Venezuela, a não ser que sejamos atacados. Aí é diferente, mas eu acho que o (Nicolás) Maduro não é tão louco a esse ponto”, afirmara o general. “Ele quer manter o país fechado. Por que não acredito que ele imaginasse que nós entraríamos em força dentro da Venezuela – nós já reiteramos inúmeras vezes que não faríamos isso – para levar suprimentos.”

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    Na manhã desta senta-feira, militares da Força Armada Nacional Bolivariana (FANB) entraram em choque com civis venezuelanos que tentavam impedir o fechamento da fronteira com o Brasil. O conflito aconteceu no vilarejo indígena de Kumarakapai, na região de Gran Sabana, na divisa com o estado de Roraima. Duas pessoas morreram e 22 ficaram feridas.

    Segundo o general Heleno, o governo está criando um “gabinete de crise” para avaliar os efeitos econômicos do fechamento da fronteira em Roraima. “Estamos criando um gabinete de crise para analisar possíveis prejuízos para Roraima e para os venezuelanos que estão no Brasil”, destacou.

    Até o momento, não há registro de brasileiros agredidos pelas forças venezuelanas nem de invasão territorial de lado a lado. O plano do Brasil de enviar ajuda humanitária à população do país vizinho continua em marcha.

    Avião da FAB que leva as doações para a Venezuela
    Avião da FAB é carregado em Brasília com 500 kits de primeiros socorros para os venezuelanos – 22/02/2019 (TV NBR/Divulgação/Agência Brasil)

    Um avião da Força Aérea Brasileira (FAB) com 22 toneladas de leite em pó e 500 kits de primeiros socorros desembarcou nesta sexta-feira em Boa Vista (RR), como estava previsto. O carregamento será conduzido a Paracaima, na divisa, com escolta da Polícia Rodoviária Federal e de militares da  para o país vizinho, apesar do fechamento da fronteira decretado por Maduro na véspera.

    Conforme o porta-voz da presidência, general Otávio do Rêgo Barros, a carga ficará armazenada nessa cidade à espera de caminhões dirigidos por venezuelanos virem buscá-la. A validade dos alimentos e remédios é de dois a três meses.

    O governador de Roraima, Antonio Denarium, afirmou na quinta-feira 21 à Agência Brasil que procura alternativas para garantir que os remédios e alimentos coletados pelo Executivo brasileiro cheguem à Venezuela. O general Heleno insistiu que, “por enquanto, tudo está calmo” em Roraima, apesar do ataque em Kumarakapaina.

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