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Brasil e países das Américas pedem eleições livres na Venezuela

O Grupo de Lima, formado por 12 países americanos, requisitou a participação de observadores internacionais nas eleições regionais de outubro

Por Da redação
Atualizado em 5 out 2017, 22h12 - Publicado em 5 out 2017, 21h58
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  • O Grupo de Lima, formado pelo Brasil e outros 11 países das Américas, cobrou que o governo da Venezuela garanta a livre participação de todos os candidatos inscritos nas próximas eleições regionais do país, que acontecem no dia 15 deste mês.

    Em nota, o grupo formado por Argentina, Canadá, Chile, Colômbia, Costa Rica, Guatemala, Honduras, México, Panamá, Paraguai e Peru, além do Brasil, pediu ainda a participação de observadores internacionais durante o processo para permitir que “seus resultados sejam um reflexo fiel da vontade popular e tenham a legitimidade necessária”.

    “Exortam o governo venezuelano e o Conselho Nacional Eleitoral a agir no âmbito de suas funções, com total transparência, imparcialidade e objetividade, para garantir a livre participação de todos os candidatos, incluindo o direito de substituí-los de acordo com a lei, e que este processo seja realizado com pleno respeito pelo voto livre, secreto, efetivo e universal”, diz o texto.

    As eleições regionais venezuelanas, onde são escolhidos os governadores de 23 dos 24 Estados do país – a exceção é o Distrito Federal da Capital -, deveriam ter acontecido em dezembro de 2016, mas foram adiadas duas vezes pelo governo do presidente Nicolás Maduro.

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    O Conselho Nacional Eleitoral, responsável por definir a data da eleição, anunciou em setembro a realização da votação em 15 de outubro. Maduro se recusa a permitir a observação das eleições do país por monitores de organizações independentes. Na eleição para a Assembleia Constituinte, em julho, o único grupo de observação participante era composto, em sua maioria, por aliados internacionais do regime.

    O Grupo de Lima foi criado em agosto, na capital peruana, quando seus integrantes condenaram a “ruptura” da ordem democrática na Venezuela frente às ações da Assembleia Constituinte promovida por Maduro.

    (Com Reuters)

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