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Brasil condena a escalada de conflito na Síria

O governo não comentou a resposta militar dos Estados Unidos ao ataque químico, apoiada por grande parte da comunidade internacional

Por Da redação
Atualizado em 7 abr 2017, 17h36 - Publicado em 7 abr 2017, 17h30

O governo brasileiro manifestou preocupação com os acontecimentos recentes da guerra na Síria, através de nota publicada pelo Ministério das Relações Exteriores nesta sexta-feira. O Itamaraty expressou “sua consternação com as notícias de emprego de armas químicas no conflito sírio”, porém, não fez qualquer menção à resposta militar americana. Brasília não assinou o comunicado firmado nesta sexta-feira, em Buenos Aires, pelos chanceleres do Mercosul e da Aliança do Pacífico. Juntos, os blocos condenaram os crimes de lesa-humanidade que vêm sido cometidos na Síria e respaldaram “ações que os previnam”.

No comunicado, o Itamaraty ressaltou a necessidade de investigações “abrangentes e imparciais” sobre o ataque em Idlib, “que levem à apuração dos fatos e à punição dos responsáveis”. “A solução para o conflito sírio requer diálogo efetivo e pleno respeito ao direito internacional. Nesse contexto, renovamos o apoio às tratativas conduzidas em Genebra sob a égide das Nações Unidas e com base nas resoluções do Conselho de Segurança”, afirma a nota.

No resto do mundo, a União Europeia e líderes de países como França e Alemanha se prontificaram em culpar o ditador Bashar Assad pelo ataque químico e o consequente bombardeio de Donald Trump.

 

Apoio internacional

Na União Europeia, o chefe do Conselho Donald Tusk manifestou apoio à reação militar ordenada pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. No Twitter, Tusk escreveu: “Ataques dos EUA mostram resolução necessária contra ataques químicos bárbaros. A UE vai trabalhar com os EUA para acabar com a brutalidade na Síria”.

O presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, também afirmou em comunicado que a UE foi informada pelos Estados Unidos sobre o bombardeio, descrito por ele como “limitado” e voltado para “deter futuras atrocidades com armas químicas”.

Na mesma linha de reação do bloco europeu, o secretário geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), Jens Stoltenberg, afirmou em nota que o regime sírio é “completamente responsável” pela reação americana. “A OTAN consistentemente condena o uso contínuo de armas químicas pela Síria como uma clara violação de normas e acordos internacionais”, declarou Stoltenberg.

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Um comunicado conjunto da chanceler alemã Angela Merkel e do presidente francês François Hollande também aponta Assad como “responsável por esse desenvolvimento”. A lista de governos que apoiam a decisão Trump inclui ainda Inglaterra, Canadá, Itália, Israel, Japão, Austrália, Espanha, Turquia e Arábia Saudita, que avaliaram o bombardeio como uma ação pontual e proporcional.

Países contrários

Na oposição, a Rússia comanda a curta lista de críticos da atitude do magnata americano. Aliado de Assad, o país suspendeu a coordenação militar que tinha com os Estados Unidos na Síria e acusa Washington de planejar o ataque com antecedência. Outro grande parceiro do regime do ditador, o governo do Irã também “condenou fortemente” o bombardeio de Trump

Na China, um comunicado do Ministério das Relações Exteriores também demonstrou oposição tanto ao “uso de força em questões internacionais” quanto à utilização de armas químicas. O gigante asiático é contrário à intervenção internacional no conflito, além de ter relações comerciais com a Síria.

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