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Brexit sem acordo criará obstáculos para empresas e consumidores

Pouco mais de sete meses para a separação, Reino Unido ainda não firmou pacto de desfiliação com a UE

Por Da Redação
Atualizado em 23 ago 2018, 14h09 - Publicado em 23 ago 2018, 13h08
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  • Brexit - O parlamento inglês Westminster em Londres
    O Big Ben em Londres, capital do Reino Unido (Isabel Infantes/AFP)

    Empresas britânicas que negociam com a União Europeia (UE) enfrentarão uma grande burocracia, possíveis atrasos na fronteira e transtornos no fluxo de capital se o governo do Reino Unido não conseguir fechar um acordo de separação com a UE antes de deixar o bloco em março de 2019.

    Consumidores também devem ter problemas com pagamento de cartão de crédito e uso de bancos britânicos no exterior.

    Londres publicou nesta quinta-feira (23) seu plano para um cenário sem acordo para o Brexit, com uma série de notas instruindo pessoas e empresas a se protegerem das adversidades em potencial, do armazenamento de remédios a novos documentos para negociações comerciais.

    Faltando pouco mais de sete meses para a separação, marcada para 29 de março, o Reino Unido ainda não firmou um pacto de desfiliação com a UE. O plano da primeira-ministra Theresa May para um acordo “pró-mercado” não impressionou os negociadores em Bruxelas e vem sendo muito criticado em no Reino Unido.

    E as diretrizes do governo deixam claro que as empresas que negociam com a Europa lidarão com novos trâmites para cobrir declarações alfandegárias e de segurança no caso de não haver um pacto.

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    As companhias teriam que aplicar as mesmas regras alfandegárias e tributárias para bens circulando entre o Reino Unido e a UE que são aplicadas para países fora do bloco. O Imposto sobre Valor Agregado também pode ter que ser pago antecipadamente.

    Se Londres deixar a UE em março de 2019 sem um acordo, “a livre circulação de bens entre o Reino Unido e a UE cessará”, afirma a diretriz.

    O governo britânico também afirma no plano que, entre os novos controles alfandegários, está a exigência pelo cumprimento dos padrões sanitários da UE, por exemplo. Ao mesmo tempo, o Reino Unido vai permitir que empresas do bloco continuem a prestar serviços temporariamente aos britânicos, por um período temporário após o Brexit.

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    Além disso, consumidores que fazem compras de produtos de outros países da União Europeia devem enfrentar pagamentos de cartão de crédito mais lentos e caros. Cidadãos vivendo na UE também podem perder o acesso a suas contas bancárias britânicas, alerta o governo.

    Apesar das complicações observadas até agora, autoridades britânicas e UE afirmam estar decididos a fechar um acordo a tempo. O ministro do Brexit, Dominic Raab, disse que quer fazer com que o Reino Unido “fique cada vez mais forte, mesmo no caso improvável de não obtermos um acordo negociado com a União Europeia”.

    Mas a diretriz do governo deixa claro que as empresas que negociam com a Europa lidarão com novos trâmites para cobrir declarações alfandegárias e de segurança no caso de não haver um pacto.

    (Com Estadão Conteúdo e Reuters)

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