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Câmara dos EUA convoca Bill e Hillary Clinton para depoimento sobre caso Epstein

Ex-procuradores-gerais e antigos diretores do FBI também foram intimados a prestar 'testemunhos relacionados a crimes horríveis' de Jeffrey Epstein

Por Paula Freitas Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 5 ago 2025, 14h47

O comitê de supervisão da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos convocou nesta terça-feira, 5, o ex-presidente Bill Clinton e sua esposa, Hillary Clinton, que também atuou como secretária de Estado dos EUA, para prestar depoimento sobre o caso Jeffrey Epstein, bilionário acusado de tráfico sexual de adolescentes que cometeu suicídio na prisão em 2019. Além deles, ex-procuradores-gerais e antigos diretores do FBI foram intimados a prestar “testemunhos relacionados a crimes horríveis” cometidos por Epstein.

Epstein conviveu com milionários de Wall Street, membros da realeza (notadamente, o príncipe Andrew) e celebridades antes de se declarar culpado de exploração sexual de menores em 2008. As acusações que o levaram à prisão em 2019 ocorreram mais de uma década após um acordo judicial que o protegia. Ele foi encontrado morto por enforcamento pouco mais de um mês após parar atrás das grades.

Como promessa de campanha, o presidente Donald Trump disse que liberaria os documentos relacionados ao caso Epstein caso retornasse à Casa Branca. Em janeiro, quando o republicano tornou públicos arquivos sobre a investigação, um clima de insatisfação tomou conta: as informações divulgadas já eram conhecidas. Pressionado, Trump virou alvo de uma teoria da conspiração dentro da sua base política, a Make America Great Again (MAGA), de que está em uma lista secreta de pessoas que se beneficiavam do esquema de Epstein.

Enquanto Trump enfrenta uma queda de braço na MAGA, o congressista republicano Scott Perry conseguiu a aprovação de uma subcomissão de supervisão para exigir depoimentos dos Clinton e de ex-altos agentes federais. A expectativa é de que os testemunhos acabem por revelar mais informações sobre o conluio de Epstein. Ao mesmo tempo, a congressista democrata Summer Lee também obteve sinal verde para uma moção para intimar arquivos do Departamento de Justiça (DOJ, na sigla em inglês) relacionados ao caso.

Trata-se, portanto, de um esforço bipartidário. Após as conquistas de Perry e Lee, o presidente republicano do comitê investigativo, James Comer, enviou as intimações a Bill e Hillary Clinton. Também foram convocados os ex-procuradores-gerais Jeff Sessions, Alberto Gonzales e William Barr (os dois atuaram no governo de George W. Bush e Trump), e a Merrick Garland, Loretta Lynch e Eric Holder (governos de Barack Obama e Joe Biden). Os ex-diretores do FBI James Comey e Robert Mueller completam a lista.

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‘Relacionamento próximo com Epstein’

Em carta a Bill Clinton, Comer relembrou que o ex-presidente voou quatro vezes no jato particular de Epstein. O deputado afirmou que o democrata teria “pressionado” a revista americana Vanity Fair a não publicar acusações de tráfico sexual contra o bilionário. Ele disse, ainda, que Clinton era “supostamente próximo” de Ghislaine Maxwell , uma socialite britânica que atuava como braço direito de Epstein. No momento, ela cumpre pena de 20 anos de prisão, embora esteja tentando reverter a sentença.

“Dados seus relacionamentos anteriores com o Sr. Epstein e a Sra. Maxwell, o Comitê acredita que você tem informações sobre as atividades deles que são relevantes para a investigação do Comitê”, escreveu Comer.

Além disso, Comer escreveu em carta a Hillary Clinton que “sua família parece ter tido um relacionamento próximo tanto com Jeffrey Epstein quanto com sua cúmplice, Ghislaine Maxwell”. Os dois, segundo o deputado, podem “ter conhecimento dos esforços do governo federal para combater operações internacionais de tráfico sexual do tipo comandadas pelo Sr. Epstein”. Os depoimentos de Hillary e Bill foram marcados, respectivamente, para 9 e 14 de outubro.

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