Fortaleça o jornalismo: Assine a partir de R$5,99
Continua após publicidade

Carlos Menem é absolvido em processo por contrabando de armas

Ex-presidente da Argentina responde à Justiça em processos relacionados ao atentado contra a associação judaica Amia e à explosão de fábrica de armas

Por Da Redação
Atualizado em 5 out 2018, 00h32 - Publicado em 4 out 2018, 20h20
  • Seguir materia Seguindo materia
  • A Argentina absolveu nesta quinta-feira (4) o ex-presidente e senador Carlos Menem por contrabando de armas para a Croácia e o Equador durante seu governo (1989-1999), informou uma fonte da Câmara de Cassação Penal.

    “A decisão foi tomada hoje (quinta-feira), mas não é estritamente uma declaração de inocência”, disse uma fonte da Câmara, ao explicar que os juízes não se pronunciaram sobre o mérito do caso, mas consideraram ter passado muito tempo sem que ditassem uma sentença firme.

    O processo contra Menem pelo contrabando de armas entre 1991 e 1995 começou em 1995, quando ainda governava na Argentina. Ele assinara três decretos para autorizar a exportação de armas para o Panamá e a Venezuela. O armamento jamais chegou a esses destinos – foi enviado para a Croácia, na época em conflito com a Sérvia, e para o Equador.

    Segundo o jornal La Nación, os destinos das 6.500 toneladas de fuzis, projéteis, canhões, obuses e mísseis foram falsificados. Durante as investigações, deu-se a explosão da Fábrica Militar de Rio Tercero, na província de Córdoba, que causou a morte de sete pessoas. A Justiça argentina confirmou depois que a explosão ocorrera para destruir provas do contrabando de armas.

    Menem esteve em prisão domiciliar preventiva em 2001, acusado de integrar uma associação criminosa para a venda ilegal de armas, mas foi libertado semanas depois por decisão da Suprema Corte de Justiça.

    Em 2011, foi absolvido por um tribunal oral. Mas, dois anos depois, a Câmara de Cassação revogou a sentença e o condenou a sete anos e meio de prisão. Não foi detido por conta de sua imunidade parlamentar como senador e porque a decisão não estava suficientemente firme.

    Além deste caso, Menem responde à Justiça desde agosto de 2015 por supostamente desviar evidências da investigação do atentado à sede da mutual judaica Amia, em 1994, em Buenos Aires. Dois anos depois, a Justiça voltou a investigar Menem pela explosão em Rio Tercero. Mas a Corte Suprema o autorizou a concorrer para o Senado nas eleições daquele ano. Sua eleição garantiu o foro privilegiado.

    Publicidade
    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Black Friday

    A melhor notícia da Black Friday

    BLACK
    FRIDAY

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo
    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de 5,99/mês*

    ou
    BLACK
    FRIDAY
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (menos de R$10 por revista)

    a partir de 39,96/mês

    ou

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.