O assessor de segurança nacional dos Estados Unidos, Mike Flynn, anunciou nesta quarta-feira a adoção de uma política mais dura com relação ao Irã, ao condenar um recente teste recente com míssil realizado por Teerã.
“O governo Obama fracassou na hora de responder adequadamente às iniciativas malignas de Teerã”, disse Flynn. “O Irã se sente agora encorajado”, acrescentou o assessor de Trump, acrescentando que “a partir de hoje, estamos advertindo oficialmente o Irã”. O assessor de segurança nacional não detalhou quais medidas serão tomadas contra a “ação provocadora” iraniana.
Considerando que o recente teste com míssil constitui uma violação da resolução 2231 do Conselho de Segurança da ONU, o assessor acrescentou que o governo do ex-presidente Barack Obama “não teria respondido de forma adequada às ações nefastas” de Teerã.
“O governo Trump condena tais atos que fragilizam a segurança, a prosperidade e a estabilidade no Oriente Médio e além, pondo vidas americanas em risco”, afirmou Flynn.
O ministro de Defesa iraniano, general Hossein Dehghan, confirmou a realização do teste com míssil, mas afirmou que não constitui uma violação do acordo nuclear, segundo a agência Isna.
“Esta ação não está em contradição com o acordo nuclear, nem com a resolução 2231” da ONU que o ratificou, declarou Dehghan, acrescentando que o teste se inscreve na “continuidade do programa defensivo” do Irã.
A União Europeia expressou nesta terça-feira, por sua vez, preocupação com o programa de mísseis do Irã, país ao qual pediu para não aprofundar a “desconfiança” com testes balísticos.
O Irã é um dos sete países cujos cidadãos estão proibidos de entrar nos Estados Unidos, conforme ordem executiva assinada por Trump na semana passada.
(Com AFP)