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Cazaquistão prendeu mais de 1,7 mil nas últimas 24 horas

Cidade de Almaty concentra detenções em massa e parentes tentam descobrir o destino dos presos

Por Nathalie Hanna Atualizado em 12 jan 2022, 17h02 - Publicado em 12 jan 2022, 16h23

Mais de 1.700 pessoas foram presas nas últimas 24 horas em Almaty, Cazaquistão, por participação nos protestos contra o governo.

Na última semana, milhares de pessoas foram às ruas do país para demonstrar insatisfação com a escalada nos preços dos combustíveis. 

Amigos e parentes dos presos aguardavam apreensivos na entrada do centro de detenção para saber o destino dos manifestantes.

Entidades de direitos humanos afirmam ainda que há falta de informação. E que houve aumento de procura nos necrotérios em busca de desaparecidos. 

As autoridades se recusam a permitir que parentes ou advogados visitem os detidos. Além disso, postos de controle militares impediram que qualquer pessoa se aproxime do prédio.

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“Ninguém pode entrar. Os advogados devem estar presentes durante o interrogatório, mas como você vê, ninguém pode passar”, disse Galym Ageleuov, chefe do grupo de direitos humanos Liberty. “Nem sequer temos a lista dos pedidos”, afirmou.

Desde o início das manifestações, mais de 12.000 pessoas foram presas pelas autoridades do país. 

Almaty foi o epicentro da crise social e, segundo informações divulgadas pelo governo, mais de 300 investigações criminais foram abertas.

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O presidente Kassym-Jomart Tokayev culpou os “terroristas” apoiados por estrangeiros, mas não forneceu nenhuma evidência, e deu ordens de atirar para matar às forças de segurança para reprimir os distúrbios. 

Embora o número oficial de mortos tenha sido anunciado como 164, Tokayev disse que centenas de civis e forças de segurança foram mortos e feridos.

As manifestações começaram no dia 2 de janeiro na parte ocidental do Cazaquistão por conta do grande aumento nos preços dos combustíveis. Os protestos se espalharam por todo o país e refletiram em uma decepção mais ampla com o governo, que declarou estado de emergência.

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 Com o rumo que o país tomou, Tokayev solicitou ajuda da Organização do Tratado de Segurança Coletiva, ou CSTO, uma aliança militar liderada pela Rússia de seis ex-estados soviéticos. Ao todo, o bloco enviou mais de 2.000 soldados para o Cazaquistão.

A vida em Almaty começou a voltar ao normal depois de dias de agitação que viram carros e ônibus incendiados, prédios do governo invadidos e incendiados. 

A agitação terminou, em grande parte, no último fim de semana. O transporte público foi retomado e os shoppings reabertos.

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