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Chapa de Cristina impõe derrota a Macri nas primárias da Argentina

Com 80,35% das urnas apuradas, Alberto Fernández, que tem a ex-presidente Cristina Kirchner como candidata a vice, obteve 47,1% do votos

Por EFE Atualizado em 4 jun 2024, 16h09 - Publicado em 11 ago 2019, 23h33

A chapa da Frente de Todos, formada por Alberto Fernández e pela ex-presidente Cristina Kirchner, impôs uma dura derrota ao presidente da Argentina, Mauricio Macri, nas eleições Primárias, Abertas, Simultâneas e Obrigatórias (PASO), realizadas neste domingo, de acordo com os resultados provisórios divulgados pelo Ministério do Interior.

Com 80,35% das urnas apuradas, Alberto Fernández, da Frente de Todos, que tem a ex-presidente Cristina Kirchner como candidata a vice, obteve 47,1% do votos, uma vantagem de quase 15 pontos percentuais para Macri, da coalizão Juntos pela Mudança, que tem 32,48%. Na terceira posição vem o ex-ministro Roberto Lavagna, do Consenso Federal, com 8,41%.

Como as principais coligações já definiram suas chapas para a eleição presidencial, as primárias servem como um teste para o primeiro turno do pleito, marcado para ocorrer no próximo dia 27 de outubro. Ficarão de fora da disputa pela Casa Rosada os candidatos que não conseguirem hoje 1,5% dos votos.

Mauricio Macri reconheceu a derrota nas eleições primárias antes mesmo da divulgação dos primeiros resultados provisórios da votação. “Tivemos uma eleição ruim e isso nos obriga, a partir de amanhã, a redobrar os esforços para que em outubro consigamos o apoio necessário para continuar com a mudança”, disse Macri em um breve pronunciamento no comitê de campanha da Juntos pela Mudança.

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75% de participação do eleitorado

As eleições primárias da Argentina tiveram uma participação de 75% do eleitorado neste domingo, conforme dados divulgados pelo ministro do Interior da Argentina, Rogelio Frigerio, após o fechamento das urnas em todo o país. “Para as primárias, o nível de participação é alto”, disse o ministro em entrevista coletiva.

As urnas fecharam às 18h locais (mesmo horário em Brasília). Cerca de 33,8 milhões de argentinos estavam aptos a votar em uma das dez chapas que querem disputar as eleições presidenciais do próximo dia 27 de outubro.

Frigerio destacou que não houve incidentes durante a realização do pleito e agradeceu pelo “grau de compromisso” de todos envolvidos no processo.

A Justiça Eleitoral determinou que o Ministério do Interior só começasse a divulgar os resultados depois que pelo menos 10% dos votos dos quatro maiores distritos da Argentina tivessem sido contabilizados. A apuração definitiva será realizada pela própria Justiça Eleitoral a partir da próxima terça-feira, 13.

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