Pelo menos 16 pessoas morreram, uma está desaparecida e 29.110 foram atingidas pela passagem da tempestade tropical Nate na Nicarágua, que agora se transformou em furacão. A tempestade também causou danos em 5.953 moradias, segundo informou neste sábado (6) o governo nicaraguense.
A vice-presidente e primeira-dama da Nicarágua, Rosario Murillo, detalhou neste sábado que duas pessoas morreram afogadas em um córrego no município de Diriamba, no sudoeste do país.
Outro homem de identidade desconhecida, de aproximadamente 40 anos, também foi encontrado sem vida no município de Sébaco, no norte, após ser arrastado por uma corrente, segundo a primeira-dama.
Além disso, as autoridades contabilizam 6.848 famílias atingidas, com 29.110 pessoas em 73 dos 153 municípios da Nicarágua.
No total, 5.953 casas foram atingidas, entre elas 5.684 inundadas e as outras semidestruída, desmoronadas ou em risco de cair, segundo o boletim do Sistema Nacional de Prevenção e Atenção a Desastres (Sinapred), lido pela vice-presidente.
Além disso, Nate provocou muitos danos nas infraestruturas, no fornecimento de energia elétrica e no serviço de distribuição de água potável.
Nate chegou à costa leste da Nicarágua na quinta-feira com ventos máximos constantes de 65 km/h, segundo o Instituto Nicaraguense de Estudos Territoriais (Ineter).
Por enquanto, as autoridades da Nicarágua mantêm o país em alerta amarelo de prevenção e as aulas estão suspensas nas escolas do país.
Já na Costa Rica, o Órgão de Investigação Judicial (OIJ) do país confirmou que o número de mortes causadas pelas chuvas provocadas por Nate chegou hoje a 11, enquanto duas pessoas permanecem desaparecidas.
As autoridades costarriquenhas informaram que 170 abrigos foram habilitados para as mais de 11.300 pessoas que tiveram que deixar suas casas, e que estas necessitam de alimentos, medicamentos, cobertores, e outros artigos essenciais.
O presidente Luis Guillermo Solís disse hoje que houve uma mudança nas áreas em que foram decretadas situação de emergência. A região do Caribe e o norte estão fora de alerta, enquanto o litoral do Pacífico e o Vale Central se mantêm em alerta vermelho devido à saturação dos solos e porque existem condições de risco, pois ainda há previsão de chuva para hoje e amanhã.
(com informações da EFE)