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Chega a 58 o número de mortos em protestos no Peru

Primeira vítima na capital aumentou pressão sobre a atual presidente, Dina Boluarte, que assumiu após a destituição de Pedro Castillo

Por Da Redação
29 jan 2023, 11h21
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  • Demonstrators clash with riot police at the Añashuayco bridge in Arequipa, Peru, during a protest against the government of President Dina Boluarte and to demand her resignation on January 19, 2023. - After weeks of unrest, thousands of protesters were expected to descend on Peru's capital Lima, defying a state of emergency to express their anger with President Dina Boluarte, who called on the demonstrators to gather "peacefully and calmly". The South American country has been rocked by over five weeks of deadly protests since the ouster and arrest of her predecessor Pedro Castillo in early December. (Photo by Diego Ramos / AFP)
    Manifestantes entram em confronto com a tropa de choque na ponte Añashuayco em Arequipa, Peru, durante um protesto contra o governo da presidente Dina Boluarte e para exigir sua renúncia. 19/01/2023 - (Diego Ramos/AFP)

    Já são pelo menos 58 mortes em protestos no Peru contra o governo de Dina Boluarte, a vice-presidente que assumiu o cargo após a destituição de Pedro Castillo, em dezembro último. Neste sábado, 28, o Congresso peruano rejeitou uma proposta para antecipar as eleições gerais do país para outubro desse ano, uma das exigências dos manifestantes que poderia atenuar os protestos.

    Apesar de concentrados na região sul do Peru, onde Castillo tem mais apoio das comunidades rurais mais pobres, os protestos ganharam força em Lima durante as últimas semanas. Num deles, um confronto entre manifestantes e forças de segurança terminou com a morte de Victor Yacsalvica, 55 anos, a primeira vítima na capital peruana. Uma agência nacional de seguros de saúde informou que o homem sofreu um grave ferimento na cabeça.

    A morte de Yacsalvica é mais uma má notícia para Dina, que está pressionada por conta da repressão nos protestos e é chamada de traidora por apoiadores do ex-líder de esquerda. Ela chegou a declarar, durante a semana, que o objetivo dos protestos seria fazer com que alguém morresse na capital, uma vez que “dizem que uma morte em Lima vale por cem na província”.

    Além do adiantamento das eleições, os manifeatantes também pedem a renúncia de Boluarte, a libertação do ex-presidente Castillo e a dissolução do Parlamento. O Congresso chegou a aprovar a antecipação das eleições de 2026 para abril de 2024, mas a medida não foi confirmada pelo Parlamento — e tampouco serviu para apaziguar as manifestações. 

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