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Chicago será “zona livre de Trump”, diz prefeito após fim do Daca

Segundo Rahm Emmanuel, os jovens imigrantes ainda poderão viver, estudar e trabalhar na cidade, apesar da suspensão do programa

Por Da redação
Atualizado em 6 set 2017, 22h05 - Publicado em 6 set 2017, 15h29
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  • Prefeito de Chicago, Rahm Emmanuel, durante discurso que garante que a cidade será uma área "Trump-Free", após decisão do presidente dos Estados Unidos acabar proteção às crianças refugiadas sem documentação
    Prefeito de Chicago, Rahm Emmanuel, durante discurso que garante que a cidade será uma área "Trump-Free", após decisão do presidente dos Estados Unidos de acabar com a proteção às crianças refugiadas sem documentação (Foto/Reprodução) (Foto/Reprodução)

    O prefeito de Chicago afirmou que a cidade é uma “zona livre” do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. A declaração foi uma resposta a decisão do republicano de suspender o programa Daca, que concedia vistos de trabalho e residência a mais de 800.000 jovens imigrantes no país.

    Durante seu discurso para um grupo de estudantes beneficiados pelo programa, em uma escola de ensino médio, o prefeito Rahm Emmanuel assegurou que os jovens ainda poderão estudar e viver na cidade. “Para todos os ‘Dreamers’ que estão aqui nesta sala e na cidade de Chicago: vocês são bem-vindos na cidade. Esta é sua casa e vocês não têm com que se preocupar”, afirmou.

    “Chicago, nossas escolas, nossos bairros, nossa cidade, em relação ao que o presidente Trump disse, serão uma zona livre de Trump”, continuou. “Eu quero que vocês venham à escola … e persigam seus sonhos”.

    O Daca concedia vistos de residência e de trabalho por dois anos, renováveis, aos jovens que chegaram aos Estados Unidos de forma ilegal quando eram crianças. A decisão de suspender o programa foi anunciada na terça-feira por Trump.

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    O projeto foi criado pelo ex-presidente Barack Obama em 2012, por meio de um decreto. O democrata pretendia melhorar a situação dos jovens imigrantes no país diante da impossibilidade de aprovar – em um Congresso dominado pelos republicanos – a Lei DREAM (“Development, Relief and Education for Alien Minors Act”), ou Lei de Desenvolvimento, Alívio e Educação para Menores Estrangeiros.

    Por isso, os imigrantes levados quando crianças para os Estados Unidos passaram a ser chamados de “Dreamers” (sonhadores), em referência à lei, mas também ao sonho de conseguir uma vida melhor nos Estados Unidos.

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    A suspensão do Daca foi duramente criticada por membros do Partido Democrata e gerou uma série de protestos em Nova York e Washington D.C. O ex-presidente Obama chamou a decisão de Trump de “cruel” e “autodestrutiva”. “Atingir esses jovens não é certo – porque eles não fizeram nada de errado”, escreveu o democrata.

    O governo do México lamentou profundamente a decisão tomada e anunciou uma série de medidas para receber os milhares de jovens afetados pela medida. “O México receberá de braços abertos os jovens “Dreamers” que retornem ao nosso país. Oferecemos apoio, para aproveitar seus talentos e capacidades, integrando-os plenamente à sociedade e à economia nacional”, indicou o comunicado divulgado pela Secretaria de Relações Exteriores (SRE).

    Entre as medidas anunciadas estão a criação de uma bolsa especial de trabalho para os “Dreamers”, de um programa de crédito jovem nos Estados Unidos e no México e também de um programa de bolsas de estudos no país e em outras nações.

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