Oferta Consumidor: 4 revistas pelo preço de uma

China acusa EUA de serem ‘obcecados’ em suprimir sua economia

Durante discurso, ministro das Relações Exteriores chinês, Wang Yi, criticou sanções americanas e comemorou aproximação com a Rússia

Por Da Redação
Atualizado em 8 Maio 2024, 12h35 - Publicado em 7 mar 2024, 10h51

O ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi, acusou os Estados Unidos de estarem “obcecados” em estrangular a economia do país em discurso nesta quinta-feira, 7, referindo-se à imposição num nível “desconcertante” de sanções a empresas chinesas. 

O diplomata fez referência à oposição de Pequim ao “unilateralismo e protecionismo”, fala que se tornou comum nas declarações oficiais do país recentemente. Apesar de dizer que o relacionamento com os americanos era “essencial”, ressaltou que o mundo não é mais dominado pela hegemonia de Washington e prometeu fortalecer as relações com a Rússia para caminhar em direção à chamada ordem mundial “multipolar”.

+ Rússia considera colocar usina nuclear na Lua junto com a China

Amigos russos

Wang fez elogio à “orientação estratégica” do presidente chinês, Xi Jinping, com o russo Vladimir Putin, por conta do comércio bilateral ter atingido um recorde de US$ 240 bilhões (cerca de R$ 1,18 trilhão) no ano passado. Segundo ele, por causa do fortalecimento do relacionamento entre os dois países, o gás natural russo estava alimentando as famílias chinesas, enquanto o veículos chineses ganharam destaque nas estradas russas.

+ ‘Economia da China será motor da recuperação global’, diz embaixador

O total de exportações da China para a Rússia aumentou 54% em relação a 2022. No ano passado, a Rússia se tornou o principal mercado estrangeiro para as montadoras do país, com mais de 841 mil veículos vendidos. Enquanto, isso, desde o início da guerra na Ucrânia, as exportações de gás russo para a China aumentaram, ajudando Moscou a lidar com as dificuldades econômicas causadas pela queda das remessas para a Europa, devido às sanções.

A política externa chinesa se concentra cada vez mais no chamado Sul Global. De acordo com Wang, a China “é, foi e será um membro crucial” desse grupo de países, que seria “a força para reformar a ordem internacional”.

Continua após a publicidade

Inimigos americanos

As relações entre os Estados Unidos e a China melhoraram um pouco desde o encontro entre Xi e o presidente americano, Joe Biden, em novembro, quando o chefe da Casa Branca prometeu não apoiar a independência de Taiwan e afirmou que países que o fizessem seriam “queimados por brincar com fogo”.

+ De olho em Taiwan, China aumenta orçamento militar em 7,2%

Taiwan, uma ilha autônoma que a China diz ser parte de seu território, elegeu em janeiro o presidente Lai Ching-te, do Partido Democrático Progressista, que é pró-soberania. Lai foi rotulado pelo governo chinês como “encrenqueiro” e “divisionista”. 

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

SEMANA DO CONSUMIDOR

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*
Apenas R$ 5,99/mês*
ECONOMIZE ATÉ 47% OFF

Revista em Casa + Digital Completo

Nas bancas, 1 revista custa R$ 29,90.
Aqui, você leva 4 revistas pelo preço de uma!
a partir de R$ 29,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a R$ 5,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.