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China critica tarifas de Trump como ‘interferência em assuntos internos’ do Brasil

Porta-voz da Chancelaria chinesa afirmou que 'tarifas não devem se tornar ferramentas de coerção'

Por Caio Saad Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 11 jul 2025, 07h21 - Publicado em 11 jul 2025, 07h20

A porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Mao Ning, afirmou nesta sexta-feira, 11, que “tarifas não devem se tornar ferramentas de coerção, intimidação, ou interferência em assuntos internos de outros países”, em fala sobre o anúncio de Donald Trump de taxa de 50% sobre produtos brasileiros pelos Estados Unidos.

+ Trump anuncia tarifa de 50% ao Brasil e atribui decisão a “perseguição” contra Bolsonaro

“A igualdade soberana e a não interferência em assuntos internos são princípios importantes da Carta das Nações Unidas e também normas básicas das relações internacionais”, destacou Mao.

Na quarta-feira, Trump enviou a carta ao presidente Lula para informar que os produtos brasileiros serão submetidos a uma tarifa adicional de 50% para entrar nos Estados Unidos. Trump afirma explicitamente no texto que a medida é uma resposta a medidas do Judiciário brasileiro contra redes sociais americanas e ao que ele chama de perseguição ao ex-presidente Jair Bolsonaro, que está enfrentando um julgamento no Supremo Tribunal Federal (STF), acusado de tentativa de golpe de Estado.

+ Embaixada dos EUA endossa Trump em acusações de ‘perseguição’ contra Bolsonaro

Além disso, Trump classifica a relação comercial com o Brasil como “injusta”, sem apresentar dados que confirmem a avaliação. Desde 2009, no entanto, os Estados Unidos desfrutam de superávit comercial com o Brasil, o que significa que os americanos exportam mais para o mercado brasileiro do que o contrário.

Na segunda-feira, Trump já havia usado suas redes sociais para citar uma suposta “caça às bruxas” a Jair Bolsonaro. A mensagem foi prontamente criticada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que reforçou que “a defesa da democracia no Brasil é um tema que compete aos brasileiros” e que “ninguém está acima da lei”.

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Bolsonaro está inelegível por 8 anos, por duas condenações no Tribunal Superior Eleitoral, por abuso de poder e uso indevido de meios de comunicação, ao atacar as urnas eletrônicas durante a eleição de 2022, sem provas concretas.

+ Com cautela, países do Brics criticam fala de Trump sobre tarifa adicional de 10%

Em paralelo, em março, a Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal tornou por unanimidade o ex-presidente e mais sete aliados réus por tentativa de golpe em 2022, aceitando denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República. Ele também responde pelos crimes de organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, dano qualificado pela violência e grave ameaça e deterioração de patrimônio tombado.

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