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China promete reação contra nova taxa anunciada por Trump

Em comunicado, governo do país asiático disse que "será forçado a impor contramedidas necessárias para proteger seus próprios interesses".

Por Da Redação Atualizado em 11 jul 2018, 15h14 - Publicado em 11 jul 2018, 07h44

O governo da China criticou, nesta quarta-feira 11, a imposição de novas tarifas sobre a importação de bens do país asiático decretada ontem pelo presidente norte-americano Donald Trump.

Para Pequim, as medidas são “totalmente inaceitáveis”. O governo dos EUA divulgou, na noite desta terça-feira 10, a proposta de tarifar em 10% 6.031 tipos de produtos da China, em mais um sinal de elevação da tensão comercial entre os dois países.

O Ministério do Comércio da China não deu detalhes sobre as ações que serão tomadas. Em comunicado, disse que “será forçado a impor contramedidas necessárias para proteger seus próprios interesses”.

As compras desses bens pelos importadores americanos somam 200 bilhões de dólares anuais. Na última sexta, entrou em vigor a primeira parte das tarifas de 25% que os EUA aplicaram sobre 50 bilhões de dólares em produtos chineses. Na ocasião, o governo chinês respondeu com medidas idênticas.

Segundo comunicado do Escritório do Representante de Comércio dos Estados Unidos (USTR, na sigla em inglês), a nova taxação é “resultado das represálias da China e pela falta de mudanças nas suas práticas”.

A lista de importações sobretaxadas inclui produtos agropecuários, materiais de construção, mineração, componentes de bens de consumo. Segundo o USTR, o processo de seleção de bens chineses levou em conta prováveis impactos sobre consumidores dos EUA.

A proposta de sobretarifação de 10% é mais um capítulo da guerra comercial entre os dois países. No dia 18 de junho, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, já havia anunciado pedido que fizera ao USTR para que identificasse 200 bilhões de dólares em produtos chineses a ser alvo dessa barreira. Naquela madrugada, a China passou a classificar a briga tarifária como “guerra comercial”.

(Com Estadão Conteúdo e EFE)

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