A China reabriu a estrangeiros nesta quinta-feira, 4, o acesso à rota de escalada do Monte Everest pela região do Tibete, que estava fechado desde o início da pandemia, em 2020. As licenças de acesso pela região autônoma chinesa são concedidos pela China Tibet Mountaineering Association (CTMA), embora ainda não haja nenhum anúncio oficial informando quando a empresa vai disponibilizar compras.
Estrangeiros que desejam escalar a montanha, também conhecida como Qomolangma, pelo lado chinês também precisam obter um visto adicional para o Tibete, além do visto de turista para a China. O país costuma disponibilizar apenas 300 licenças por ano a alpinistas vindos de outros países.
O melhor período para a escalada da montanha é curto, geralmente entre o final de abril e meados de maio.
Nepal e China
A rota pelo Nepal é a mais conhecida e mais fotografada na escalada do Everest, mas nem sempre foi assim – de 2000 a 2007, o lado chinês tornou-se mais popular porque passou a ser considerado mais seguro.
A mudança ocorreu em 2008, quando a China fechou a passagem para a montanha durante os Jogos Olímpicos de Verão em Pequim. Muitos grupos que já haviam se organizado para subir o Everest na época foram surpreendidos, perderam suas viagens (e muito dinheiro), e por isso passaram a dar preferência ao lado nepalês.
No entanto, com a reabertura da rota do Tibete, a tendência é que os alpinistas voltem a ocupar o local, que pode tonar a ser o caminho mais popular com o tempo.