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China volta atrás e diz que ex-repúblicas soviéticas são soberanas

Comentários de embaixador chinês na França provocaram alvoroço na UE, pressionando retratação

Por Da Redação
Atualizado em 1 Maio 2023, 14h42 - Publicado em 24 abr 2023, 08h53
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  • O presidente da China, Xi Jinping
    O presidente da China, Xi Jinping. (Noel Celis/AFP)

    O Ministério das Relações Exteriores da China comunicou nesta segunda-feira, 24, que respeita o status das ex-repúblicas soviéticas como nações soberanas, depois que os comentários de seu embaixador na França provocaram um alvoroço entre as capitais europeias.

    Vários ministros das Relações Exteriores da União Europeia disseram que os comentários do embaixador Lu Shaye, nos quais ele parecia questionar a soberania da Ucrânia e de outros antigos membros da União Soviética, eram inaceitáveis e pediram a Pequim para esclarecer sua posição.

    A porta-voz da chancelaria chinesa, Mao Ning, disse que Pequim respeita as nações soberanas que nasceram após o colapso da União Soviética, e que essa sim é a posição oficial do governo da China, em tentativa de distanciar-se dos comentários de Lu e aliviar a tensão com Bruxelas.

    A China tem sido “objetiva e imparcial” em questões de soberania, disse ela.

    Em entrevista transmitida na TV francesa na sexta-feira 21, Lu disse ainda que a Crimeia, península anexada pelos russos em 2014, historicamente faz parte da Rússia e foi oferecida à Ucrânia pelo ex-líder soviético Nikita Khrushchev.

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    “Esses países ex-União Soviética não têm status real no direito internacional, porque não há acordo internacional para materializar seu status soberano”, acrescentou.

    Lu é conhecido por sua diplomacia de estilo agressivo e abrasivo, mas seus últimos comentários foram “totalmente inaceitáveis”, disse o ministro das Relações Exteriores checo, Jan Lipavsky. “Espero que os chefes deste embaixador resolvam essas coisas.”

    Vários outros ministros da União Europeia também consideraram os comentários inaceitáveis, e o chanceler da Lituânia, Gabrielius Landsbergis, afirmou que os três países bálticos – todos anteriormente parte da União Soviética – convocariam representantes chineses para pedir oficialmente esclarecimentos e verificar se sua posição havia mudado.

    O ministro das Relações Exteriores de Luxemburgo, Jean Asselborn, chamou os comentários de Lu de “um erro” e disse que autoridades estão tentando acalmar as coisas nos bastidores, segundo a agência de notícias Reuters.

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