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Cidade de Nova York adota toque de recolher após violência em protestos

Manifestações em resposta à morte de George Floyd terminaram em confrontos; violar medida pode levar a prisão por até 3 meses

Por Da Redação
Atualizado em 1 jun 2020, 19h47 - Publicado em 1 jun 2020, 19h27
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  • Conflitos entre manifestantes e policiais levam medida inédita a ser adotada em Nova York, que nunca teve toque de recolher generalizado - 01/06/2020 (Eduardo Munoz/Reuters)

    O governador do estado de Nova York, Andrew Cuomo, disse nesta segunda-feira, 1, que vai estabelecer um toque de recolher na capital, depois que protestos pela morte de George Floyd terminaram em violência. Também haverá aumento das forças policiais na cidade.

    O toque de recolher vale a partir desta segunda-feira, das 11 da noite às 5 da manhã locais. Não está claro se a medida continuará nas noites seguintes. De acordo com o governo, violar a orientação pode resultar em até três meses de prisão ou multa de 500 dólares (2.600 reais pela cotação atual). Outros grandes centros urbanos, como Los Angeles, Atlanta, e a capital Washingtonjá haviam anunciado a medida. 

    “Falei com o prefeito [Bill de Blasio], haverá um toque de recolher na cidade de Nova York que achamos que será útil”, disse Cuomo. O governador e o prefeito disseram que a medida era necessária para evitar saques e confrontos violentos, anunciando que o Departamento de Polícia de Nova York dobraria o número de policiais nas ruas.

    Segundo o jornal americano The New York Times, a cidade implementou um toque de recolher em parques no passado para combater o crime. Contudo, essa é a primeira vez que um toque de recolher generalizado é adotado – não chegou a ser uma opção nem mesmo para combater a propagação do coronavírus.

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    “As manifestações têm sido geralmente pacíficas”, disse o prefeito democrata em comunicado. “Não podemos deixar a violência minar a mensagem deste momento. É muito importante e a mensagem deve ser ouvida.” A filha do próprio prefeito, Chiara de Blasio, que é negra, foi presa durante um protesto em Manhattan, acusada de desobedecer ordens policiais para esvaziar uma rua, de acordo com um boletim de ocorrência obtido pelo jornal The New York Post.

    A jovem de 25 anos recebeu uma intimação judicial e foi liberada. Em uma coletiva de imprensa, De Blasio disse que a versão de sua filha sobre o ocorrido foi diferente da registrada pela polícia e que ela estava apenas protestando de forma pacífica quando foi presa. “Eu amo profundamente minha filha. Ela só quer fazer o bem para o mundo”, disse o prefeito. 

    O Times reporta que entre os isentos do toque de recolher estão os profissionais de saúde, funcionários de serviços essenciais – como farmácias e supermercados – e jornalistas. Pessoas em situação de rua também estão isentas.

    No domingo, manifestações pacíficas em resposta à morte de George Floyd, homem negro que foi sufocado por um policial branco no último dia 25, estando desarmado, tornaram-se violentas, com incêndios e lojas saqueadas. Confrontos entre manifestantes e policiais se espalharam por Manhattan e pelo Brooklyn, onde garrafas de vidro e lixo foram atirados contra as forças de segurança enquanto os e policiais usavam cassetetes e faziam prisões.

    Autoridades alertaram que os protestos podem contribuir para a proliferação do coronavírus e prejudicar a cidade, que se prepara para reabrir após meses de lockdown.

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