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Com 1 milhão de hectares queimados, UE vive os incêndios florestais mais graves da história

Área equivalente a duas vezes o Distrito Federal foi consumida pelas chamas; Portugal e Espanha são os países mais afetados

Por Amanda Péchy Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 26 ago 2025, 10h42

Incêndios florestais queimaram mais de 1 milhão de hectares de terras na União Europeia neste ano, um recorde desde o início da série histórica, em 2006. Até esta terça-feira, 26, um total de 1.028.000 hectares em países-membros do bloco foram devastados pelas chamas – uma área equivalente a duas vezes o Distrito Federal —, segundo dados do Sistema Europeu de Informação sobre Incêndios Florestais da União Europeia (Effis), analisados ​​pela agência de notícias Reuters.

O recorde anterior havia sido em 2017, quando a área atingida por incêndios chegou a 998.000 hectares.

O inferno na Península Ibérica

Espanha e Portugal foram os mais afetados e, juntos, representaram cerca de dois terços da área queimada da União Europeia. Os dados do EFFIS mostraram um aumento acentuado nos focos de fogo entre 5 e 19 de agosto, um período que coincidiu com uma onda de calor de 16 dias na Península Ibérica.

A onda de calor terminou na semana passada, tendo alimentado incêndios que mataram pelo menos oito pessoas nos dois países e forçado o fechamento de serviços ferroviários e rodoviários. No entanto, dez focos continuam ativos nesta terça-feira na região espanhola de Castela e Leão, de onde cerca de 700 habitantes foram retirados, bem como no norte do país, como Galícia e Astúrias.

+ Alimentados por onda de calor e ventos extremos, incêndios florestais devastam Europa

Em Portugal, as temperaturas mais amenas trouxeram um pouco de alívio nesta semana. Na segunda, um incêndio em Piodão foi extinto após doze dias seguidos de atividade. Com mais de 60 mil hectares queimados, este foi o maior incêndio florestal já registrado no país.

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Crise climática

De acordo com cientistas, as mudanças climáticas estão tornando fenômenos climáticos extremos, como incêndios florestais, ondas de calor e secas, mais frequentes e graves. Nesse cenário, medidas de prevenção, como a limpeza de áreas com vegetação seca, desempenharam um papel importante na limitação da progressão das chamas.

Os incêndios florestais na União Europeia emitiram 38 milhões de toneladas de dióxido de carbono até agora neste ano, segundo o EFFIS. Isso coloca 2025 no caminho para quebrar o recorde anual de 41 milhões de toneladas de CO2 liberadas pelo bloco europeu.

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