O tufão Maysak atingiu com ventos de até 140 km/h a Península Coreana nesta quinta-feira, 3, causando pelo menos uma morte na Coreia do Sul. As ruas de uma cidade portuária na Coreia do Norte ficaram totalmente inundadas.
Em Busan, na Coreia do Sul, uma mulher morreu após os ventos atingirem e quebrarem os vidros de seu apartamento. A cidade teve vias inundadas, árvores e semáforos arrancados. Mais de 2.200 residentes tiveram que ir para abrigos. Ao todo, 120.000 pessoas ficaram sem luz.
O tufão então se dirigiu para o norte, passando pelo Mar do Japão, antes de atingir o continente pela segunda vez em Kimchaek, uma cidade da Coreia do Norte, acompanhado de fortes chuvas.
Na cidade portuária de Wonsan, localizada na costa leste do país, caíram 385 milímetros de chuva em poucas horas. Pyongyang estava em alerta, com a mídia estatal transmitindo imagens ao vivo da tempestade. As autoridades, no entanto, suspenderam o alerta de tufão quando ele começou a enfraquecer ao seguir em direção à China.
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Clique e AssineNo Japão, as buscas no Mar da China Oriental continuavam para encontrar sobreviventes do naufrágio de um navio com 43 tripulantes a bordo e 5.800 vacas. Uma única pessoa foi resgatada na tarde desta quinta-feira pela Guarda Costeira japonesa.
O navio Gulf Livestock 1 emitiu um pedido de socorro na madrugada de quarta-feira 2, quando estava em um mar agitado pela passagem do tufão, a cerca de 185 quilômetros da ilha de Amami Oshima, ao sudoeste do Japão.
Um dos motores do navio parou de funcionar quando uma grande onda o virou, de acordo com o testemunho do marinheiro resgatado, que pulou no mar quando o barco estava virando e só teve tempo de colocar o colete salva-vidas. O navio então afundou, segundo o relato do sobrevivente à Guarda Costeira japonesa.
Maysak é o segundo tufão a atingir a península coreana em uma semana. Meteorologistas, contudo, alertaram para uma nova tempestade que atingirá a península coreana na próxima segunda-feira. Nomeado como Haishen, o tufão poderá ter ventos de até 144 km/h.
(Com AFP)