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Controversas, bombas de fragmentação são ‘eficazes’ na Ucrânia, dizem EUA

O armamento fornecido pelos americanos é proibido em mais de 100 países e gerou polêmica entre muitos aliados ocidentais de Kiev

Por Da Redação 21 jul 2023, 10h48
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  • A Casa Branca confirmou nesta sexta-feira, 21, que a Ucrânia está usando bombas de fragmentação contra os soldados da Rússia “de forma eficaz”. Fornecido a Kiev pelos Estados Unidos, o armamento espalha centenas de projéteis (ou bombas menores) quando explode, e é proibido por mais de 100 países devido à ameaça aos civis.

    A Ucrânia prometeu que as bombas só serão usadas para desalojar grandes concentrações de soldados inimigos. O porta-voz do Departamento de Segurança Nacional, John Kirby, disse que o feedback inicial sugere que o armamento está sendo bem utilizado contra as defesas russas.

    “[Os ucranianos] estão usando [as bombas] apropriadamente”, disse Kirby em coletiva de imprensa. “Eles estão usando elas de forma eficaz e estão realmente tendo um impacto nas formações defensivas da Rússia e nas manobras defensivas da Rússia”, completou, sem dar mais detalhes sobre o assunto.

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    Washington decidiu fornecer bombas de fragmentação depois que a Ucrânia alertou que estava ficando sem munição já no primeiro mês de sua aguardada contraofensiva, mais lenta e mais cara do que muitos esperavam. O presidente americano, Joe Biden, chamou a decisão de “muito difícil”, enquanto uma série de aliados, como Reino Unido, Canadá, Nova Zelândia e Espanha, se opôs à medida.

    Justificando-se, a Casa Branca informou que a grande maioria das bombas de fragmentação enviadas à Ucrânia têm taxa de sucesso superior a 97%, ou seja, explodem imediatamente e têm baixo risco continuar engatilhadas por anos, representando uma ameaça a civis, como campos minados.

    A modalidade de munição é eficaz quando usada contra soldados em trincheiras e posições fortificadas, pois tornam grandes áreas perigosas até serem limpas.

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    Durante a guerra na Ucrânia, a Rússia já usou bombas de fragmentação semelhantes. Em resposta à ajuda bélica americana, o presidente russo, Vladimir Putin, ameaçou responder na mesma moeda caso as armas “foram usadas contra nós”.

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    Oleksandr Syrskyi, o general ucraniano encarregado das operações no leste do país, disse que suas forças precisavam de armas para “infligir o máximo de dano à infantaria inimiga”. Ele acrescentou, no entanto, que as bombas de fragmentação não “resolveriam todos os nossos problemas”.

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    “Gostaríamos de obter resultados muito rápidos, mas na realidade isso é praticamente impossível. Quanto mais infantaria morrer aqui, mais seus parentes na Rússia perguntarão ao governo ‘por quê?'”, disse Syrskyi, reconhecendo que o uso desse tipo de arma pode ser controverso. Mas justificou: “Se os russos não o usasse, talvez a consciência não nos permitisse fazê-lo também”.

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